Publicidade
Publicidade
16/01/2004
-
14h08
CAIO MAIA
da Folha Online
Depois de dizer, no final de 2003, que a convocação extraordinária do Congresso durante este mês de janeiro era "um escândalo", o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), evitou hoje, em São Paulo, comentar o assunto.
"Não sei se o Palácio do Planalto já convocou. Pelo menos não me informou nada. Se o Palácio convocou, está errado. Eu discordo do presidente Lula", disse João Paulo em dezembro. Hoje, o discurso foi outro: "Não é o momento de discutir isso, e sim de pensar nas reformas que têm que ser votadas", disse.
Momentos antes, ele discordara do ministro da Casa Civil, José Dirceu, dizendo apoiar a entrada do PMDB no governo porque o governo "precisa da maioria". Dirceu havia dito que a composição com o PMDB "não é pelos votos na Câmara e no Senado".
Ministério Público
O presidente da Câmara e o ministro estiveram em São Paulo para um ato de apoio ao deputado Luis Eduardo Greenhalgh, acusado por um preso de tê-lo torturado na prisão. João Paulo, assim como o presidente do PT, José Genoino e outras autoridades presentes, fez duras críticas a "setores do Ministério Público" que, segundo ele, usam os processos de maneira política.
Além dos presidentes da Câmara e do PT e do ministro José Dirceu, o evento contou com as presenças dos ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, das comunicações, Miro Teixeira, do presidente do PMDB, Michel Temer e do líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Ao ser questionado sobre o fato de seu partido ter se utilizado de informações do Ministério Público com freqüência quando pertencia à oposição, João Paulo disse que "o problema não é o Ministério Público em si, e sim alguns procuradores". Já o presidente do PT foi mais contundente: "Segredo de justiça não pode ser violado. Se acontecia antigamente e acontece hoje não vem ao caso. É errado e não pode mais acontecer."
Após críticas à convocação extraordinária, João Paulo recua
Publicidade
da Folha Online
Depois de dizer, no final de 2003, que a convocação extraordinária do Congresso durante este mês de janeiro era "um escândalo", o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), evitou hoje, em São Paulo, comentar o assunto.
"Não sei se o Palácio do Planalto já convocou. Pelo menos não me informou nada. Se o Palácio convocou, está errado. Eu discordo do presidente Lula", disse João Paulo em dezembro. Hoje, o discurso foi outro: "Não é o momento de discutir isso, e sim de pensar nas reformas que têm que ser votadas", disse.
Momentos antes, ele discordara do ministro da Casa Civil, José Dirceu, dizendo apoiar a entrada do PMDB no governo porque o governo "precisa da maioria". Dirceu havia dito que a composição com o PMDB "não é pelos votos na Câmara e no Senado".
Ministério Público
O presidente da Câmara e o ministro estiveram em São Paulo para um ato de apoio ao deputado Luis Eduardo Greenhalgh, acusado por um preso de tê-lo torturado na prisão. João Paulo, assim como o presidente do PT, José Genoino e outras autoridades presentes, fez duras críticas a "setores do Ministério Público" que, segundo ele, usam os processos de maneira política.
Além dos presidentes da Câmara e do PT e do ministro José Dirceu, o evento contou com as presenças dos ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, das comunicações, Miro Teixeira, do presidente do PMDB, Michel Temer e do líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Ao ser questionado sobre o fato de seu partido ter se utilizado de informações do Ministério Público com freqüência quando pertencia à oposição, João Paulo disse que "o problema não é o Ministério Público em si, e sim alguns procuradores". Já o presidente do PT foi mais contundente: "Segredo de justiça não pode ser violado. Se acontecia antigamente e acontece hoje não vem ao caso. É errado e não pode mais acontecer."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice