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17/01/2004 - 06h53

Aécio brinca com situação de ministros mineiros

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da Folha de S.Paulo, em Poços de Caldas (MG)

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), brincou ontem com o número de mineiros no ministério de Luiz Inácio Lula da Silva, insinuando que se ressaltasse a quantidade de conterrâneos, eles poderiam ser afastados na reforma ministerial.

Após citar os nomes de Dilma Roussef (Minas e Energia), chamada de "conterrânea" e de Anderson Adauto (Transportes) e antes de passar a Walfrido Mares Guia (Turismo), Aécio declarou, em tom jocoso: "Não vou falar que é mineiro também, senão vão achar que Minas está muito bem representada no ministério, e aí acaba ficando fora na reforma".

Todos estavam presentes à cerimônia. A seguir Aécio citou Nilmário Miranda (Direitos Humanos), que também é mineiro, e comentou sobre José Graziano (Segurança Alimentar): "Que não é mineiro, viu presidente?".

O governador de Minas e Lula trocaram afagos durante a cerimônia, sempre acompanhados de perto pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT). Especula-se que o tucano Aécio poderia apoiar a reeleição de Pimentel nas eleições deste ano.

Já o presidente lembrou os passeios de charrete que fez com a primeira-dama, Marisa Letícia, na cidade. "Vim a primeira vez aqui em lua-de-mel, em 1969. Não sei se ainda trafegam charretes por aqui, mas era normal a gente pegar charrete para ver o véu-da-noiva, a cachoeira das antas. Fiz tudo isso de charrete", disse.

Lula criticou a "megalomania dos anos 70" e elogiou as pequenas hidrelétricas e as formas alternativas de geração de eletricidade --como a energia eólica. Ele defendeu o sistema de geração de energia de Poços de Caldas, governada pelo correligionário Paulo Tadeu (PT), todo baseado em pequenas usinas.

Prometeu o lançamento de um programa de "energias alternativas, como pequenas centrais hidrelétricas, eólicas e de biomassa". Segundo o presidente, o país tem mais de 1.500 pequenas hidrelétricas desativadas, e "muitas poderiam ser reativadas".
 

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