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19/01/2004 - 17h00

Genoino defende a aprovação do controle externo na reforma do Judiciário

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da Folha Online

O presidente nacional do PT, José Genoino, defendeu nesta segunda-feira, em entrevista ao site do partido, a discussão e votação, durante a convocação extraordinária do Congresso, de pontos específicos da reforma do Judiciário, como o controle externo, a agilidade processual e as férias forenses.

"O que queremos votar no Senado são alguns pontos como o controle externo, a substituição das súmulas vinculadas pela súmula impeditiva de recursos, a questão das férias forenses para apenas um mês e a agilidade processual, que depende da Lei Orgânica da Magistratura", disse Genoino.

Segundo o dirigente, não há sentido dizer que falta debate sobre o tema, já que a reforma vem sendo discutida no Congresso há cerca de 10 anos. "O debate que alguns membros do Judiciário estão fazendo não tem sentido porque a proposta de reforma foi amplamente discutida no Congresso durante quase 10 anos", defendeu.

Genoino avaliou que a convocação extraordinária do Congresso vai ajudar a votação de várias questões importantes para o país num ano legislativo mais curto em função das eleições municipais. Ele também defendeu a votação da proposta que reduz o recesso parlamentar, transformando-o em férias.

"O que ficar pendente da convocação, será acelerado na pauta, a partir de fevereiro. O ano legislativo naturalmente, em 2004, será curto, vai até junho e julho e justifica a inclusão de alguns pontos. Acho também que deve ser votada a proposta de se reduzir o recesso parlamentar, transformando-o em férias que começam em 15 de dezembro e terminam em 15 de janeiro", afirmou.

Setor elétrico

Sobre as mudanças para o setor elétrico, Genoino disse que as agências reguladoras são importantes como instrumentos de fiscalização, regulação, pelo sentido permanente de instituição de estado e para prestação de contas. "Elas [ as agências reguladoras] devem ter seu papel aperfeiçoado para garantir o investimento privado", afirmou.

Questionado se o FSM (Fórum Social Mundial) deve assumir um papel mais ativo, além de sua função como espaço público de debate, Genoino afirmou que o Fórum tem e sempre terá um papel debatedor. "O FSM não pode ser transformado em um partido político ou uma ONG mundial. Por outro lado, não basta lamentar a exclusão social e o neo-liberalismo. É preciso que se construa caminhos alternativos", disse.

Com o site do PT
 

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