Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/01/2004 - 15h53

Aliado critica demora de Lula para definir reforma ministerial

Publicidade

RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), um dos vice-líderes do governo na Câmara, disse hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "demorando demais" para anunciar a reforma ministerial. Segundo ele, essa demora pode "expor" os atuais ministros e os candidatos aos cargos a desgastes.

"Eu acho que reforma que demora mais de mês expõe quem entra, quem sai, quem eventualmente poderia sair e quem poderia entrar. Acho que demorar nesse tema não é bom porque pode oferecer paralisia em alguns setores. Esse é o tipo de assunto em que a gente tem que tomar a decisão e fazer", afirmou Albuquerque após reunir-se com o ministro da Casa Civil, José Dirceu, junto com os demais líderes aliados no Congresso.

Ele declarou ainda que há mais de 30 dias que se especula em torno das mudanças que Lula fará no primeiro escalão do governo e que isso não é bom. "Especulação não é bom em lugar nenhum, que dirá no governo. (...) Sem dúvida há muita demora."

Questionado se a reforma ministerial foi discutida durante o encontro de Dirceu com os líderes, o deputado afirmou que o único assunto da reunião, que durou duas horas, foi a pauta da convocação extraordinária do Congresso.

Albuquerque, porém, externou que tem a expectativa de que Lula anuncie a reforma antes da próxima sexta-feira (23), quando o presidente viajará para a Índia.

"Eu espero que o presidente possa de fato, antes da viagem que fará na quinta-feira, externar ao país a reforma. Eu acredito que o presidente haverá de na quinta-feira [22] anunciar as mudanças, eu espero, para acabar o clima de especulação, que só prejudica", declarou o deputado.

A Folha Online questionou o líder do PSB na Câmara, deputado Eduardo Campos (PE), sobre as declarações de Albuquerque. Ele afirmou que é preciso deixar Lula à vontade para tomar a decisão.

"Acho que devemos deixar o presidente inteiramente à vontade para fazer a reforma com tranqüilidade, na hora em que ele achar que deve fazer e que ele anunciou que vai fazer", afirmou Campos.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página