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21/01/2004
-
20h15
da Agência Folha, em Campo Grande
A Secretaria da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul e a PF (Polícia Federal) definiram hoje como será a operação para desocupar, por determinação da Justiça, 14 fazendas invadidas por índios em Japorã (MS). A PF estima gastar pelo menos R$ 100 mil para retirar os guaranis e caiuás das áreas. Os gastos serão com combustível, diárias para policiais e peças para carros.
Ficou definido que 600 policiais, entre federais e militares, vão participar da operação. Serão usados dois helicópteros, um avião monomotor e outro bimotor. Não foi divulgada a data da ação policial.
A Funai (Fundação Nacional do Índio) estimou que mil dos cerca de 3.000 que invadiram as áreas ainda permanecem nas propriedades. Segundo a Funai, foram divulgadas informações equivocadas pela "imprensa da região" dando a entender que apenas cem ainda continuavam nas fazendas.
A PF também vai pedir apoio do Exército. Segundo a assessoria do secretário da Segurança Pública, Dagoberto Nogueira Filho, o Exército deve fornecer barracas e alimentação para os policiais.
Com cerca de 250 homens em Mato Grosso do Sul, a PF pedirá reforço a Mato Grosso e ao COT (Comando de Operações Táticas) em Brasília. A PM (Polícia Militar) vai reforçar o efetivo por determinação do governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, informou a Secretaria da Segurança Pública.
No dia 14 passado, o juiz federal Odilon de Oliveira determinou a desocupação das áreas. Ele deu prazo de três dias úteis, a contar da notificação, para a Funai retirar os índios.
O prazo venceu hoje. Após uma negociação que durou cinco dias, o antropólogo Cláudio Romero, 52, da Funai em Brasília, não conseguiu convencer os guaranis e caiuás a voltarem para aldeia de Porto Lindo, localizada a 12 km das fazendas invadidas.
A partir de hoje a Funai passa a receber multa de R$ 2.000 por dia. A punição valerá enquanto as propriedades estiveram em poder dos índios.
PF define operação para desocupar índios em fazendas no MS
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A Secretaria da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul e a PF (Polícia Federal) definiram hoje como será a operação para desocupar, por determinação da Justiça, 14 fazendas invadidas por índios em Japorã (MS). A PF estima gastar pelo menos R$ 100 mil para retirar os guaranis e caiuás das áreas. Os gastos serão com combustível, diárias para policiais e peças para carros.
Ficou definido que 600 policiais, entre federais e militares, vão participar da operação. Serão usados dois helicópteros, um avião monomotor e outro bimotor. Não foi divulgada a data da ação policial.
A Funai (Fundação Nacional do Índio) estimou que mil dos cerca de 3.000 que invadiram as áreas ainda permanecem nas propriedades. Segundo a Funai, foram divulgadas informações equivocadas pela "imprensa da região" dando a entender que apenas cem ainda continuavam nas fazendas.
A PF também vai pedir apoio do Exército. Segundo a assessoria do secretário da Segurança Pública, Dagoberto Nogueira Filho, o Exército deve fornecer barracas e alimentação para os policiais.
Com cerca de 250 homens em Mato Grosso do Sul, a PF pedirá reforço a Mato Grosso e ao COT (Comando de Operações Táticas) em Brasília. A PM (Polícia Militar) vai reforçar o efetivo por determinação do governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, informou a Secretaria da Segurança Pública.
No dia 14 passado, o juiz federal Odilon de Oliveira determinou a desocupação das áreas. Ele deu prazo de três dias úteis, a contar da notificação, para a Funai retirar os índios.
O prazo venceu hoje. Após uma negociação que durou cinco dias, o antropólogo Cláudio Romero, 52, da Funai em Brasília, não conseguiu convencer os guaranis e caiuás a voltarem para aldeia de Porto Lindo, localizada a 12 km das fazendas invadidas.
A partir de hoje a Funai passa a receber multa de R$ 2.000 por dia. A punição valerá enquanto as propriedades estiveram em poder dos índios.
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