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05/09/2000
-
02h57
da Folha de S.Paulo
O diretor do Departamento de Supervisão Direta (Desup) do Banco Central, Paulo Sérgio Cavalheiro, presta depoimento às 15h de hoje à subcomissão do Senado encarregada de aprofundar as investigações sobre o desvio de R$ 169 milhões destinados à construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
O depoimento desperta pouco interesse nos senadores. Cavalheiro foi convidado a depor por sugestão do líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), para explicar as dificuldades encontradas pelo Banco Central para rastrear as movimentações bancárias do dinheiro desviado.
O requerimento convidando Cavalheiro foi assinado pelo senador Bello Parga (PFL-MA).
Rastreamento
O objetivo desse rastreamento seria encontrar os beneficiários do esquema fraudulento, que tem como um dos principais suspeitos o ex-presidente do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo Nicolau dos Santos Neto.
"Nós precisamos de informações sobre o rastreamento e não sobre as dificuldades de realizá-lo", disse ontem o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
Outro fator de esvaziamento do depoimento de Cavalheiro é que ele já antecipou suas explicações ao presidente da subcomissão, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao vice-presidente, Jefferson Péres (PDT-AM), e ao relator, José Jorge (PFL-PE), em reunião com o presidente do Banco Central, Armínio Fraga.
Reclamações
Em depoimento à subcomissão, procuradores da República envolvidos na investigação das irregularidades da obra do TRT de São Paulo afirmaram que o Banco Central estava atrapalhando a apuração, por não enviar informações completas do rastreamento do dinheiro.
O BC divulgou nota com críticas ao trabalho do Ministério Público. Segundo o banco, é necessário quebrar o sigilo bancário de cada pessoa envolvida, para realizar o rastreamento.
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Diretor do BC fala de rastreamento em depoimento
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O diretor do Departamento de Supervisão Direta (Desup) do Banco Central, Paulo Sérgio Cavalheiro, presta depoimento às 15h de hoje à subcomissão do Senado encarregada de aprofundar as investigações sobre o desvio de R$ 169 milhões destinados à construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
O depoimento desperta pouco interesse nos senadores. Cavalheiro foi convidado a depor por sugestão do líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), para explicar as dificuldades encontradas pelo Banco Central para rastrear as movimentações bancárias do dinheiro desviado.
O requerimento convidando Cavalheiro foi assinado pelo senador Bello Parga (PFL-MA).
Rastreamento
O objetivo desse rastreamento seria encontrar os beneficiários do esquema fraudulento, que tem como um dos principais suspeitos o ex-presidente do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo Nicolau dos Santos Neto.
"Nós precisamos de informações sobre o rastreamento e não sobre as dificuldades de realizá-lo", disse ontem o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
Outro fator de esvaziamento do depoimento de Cavalheiro é que ele já antecipou suas explicações ao presidente da subcomissão, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao vice-presidente, Jefferson Péres (PDT-AM), e ao relator, José Jorge (PFL-PE), em reunião com o presidente do Banco Central, Armínio Fraga.
Reclamações
Em depoimento à subcomissão, procuradores da República envolvidos na investigação das irregularidades da obra do TRT de São Paulo afirmaram que o Banco Central estava atrapalhando a apuração, por não enviar informações completas do rastreamento do dinheiro.
O BC divulgou nota com críticas ao trabalho do Ministério Público. Segundo o banco, é necessário quebrar o sigilo bancário de cada pessoa envolvida, para realizar o rastreamento.
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