Publicidade
Publicidade
22/01/2004
-
21h30
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em recife
Cerca de 200 lavradores ligados ao MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) invadiram ontem a superintendência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Recife (PE). O grupo reivindica uma solução para a disputa que mantém há quase dois anos com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no assentamento Libertação, em Itaíba (a 366 km de Recife).
Na propriedade, de 7.000 ha, foram assentadas 255 famílias controladas pelo MLST. O MST, entretanto, mantém cerca de cem pessoas no local e reivindica parte da terra para seus comandados.
A demora na solução do impasse gerou o protesto dos assentados. Eles tomaram o pátio do instituto, montaram barracas de lona e dizem que só deixarão o local com o assunto resolvido.
Segundo o superintendente do Incra em Recife, João Farias de Paula Jr., a manifestação é pacífica, e os servidores continuam trabalhando normalmente.
Paula Jr disse que o assentamento beneficiou apenas os lavradores ligados ao MLST porque os sem-terra ligados ao movimento já estavam na área quando o MST tomou cerca de 50% da então fazenda Pau-Ferro.
O MST não aceita o argumento e alega que também estava na propriedade quando ela foi desapropriada. O superintendente do Incra diz que não há como recuar no processo, pois as famílias assentadas já receberam créditos fomento e alimentação.
Paula Jr. pediu a intermediação da Ouvidoria Agrária nacional no caso e disse que a solução poderá ser a transferência das famílias ligadas ao MST para outra fazenda na mesma região. A propriedade, disse, já foi vistoriada, considerada improdutiva e deve ser desapropriada "em breve".
Sede do Incra em Recife é invadida
Publicidade
da Agência Folha, em recife
Cerca de 200 lavradores ligados ao MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) invadiram ontem a superintendência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Recife (PE). O grupo reivindica uma solução para a disputa que mantém há quase dois anos com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no assentamento Libertação, em Itaíba (a 366 km de Recife).
Na propriedade, de 7.000 ha, foram assentadas 255 famílias controladas pelo MLST. O MST, entretanto, mantém cerca de cem pessoas no local e reivindica parte da terra para seus comandados.
A demora na solução do impasse gerou o protesto dos assentados. Eles tomaram o pátio do instituto, montaram barracas de lona e dizem que só deixarão o local com o assunto resolvido.
Segundo o superintendente do Incra em Recife, João Farias de Paula Jr., a manifestação é pacífica, e os servidores continuam trabalhando normalmente.
Paula Jr disse que o assentamento beneficiou apenas os lavradores ligados ao MLST porque os sem-terra ligados ao movimento já estavam na área quando o MST tomou cerca de 50% da então fazenda Pau-Ferro.
O MST não aceita o argumento e alega que também estava na propriedade quando ela foi desapropriada. O superintendente do Incra diz que não há como recuar no processo, pois as famílias assentadas já receberam créditos fomento e alimentação.
Paula Jr. pediu a intermediação da Ouvidoria Agrária nacional no caso e disse que a solução poderá ser a transferência das famílias ligadas ao MST para outra fazenda na mesma região. A propriedade, disse, já foi vistoriada, considerada improdutiva e deve ser desapropriada "em breve".
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice