Publicidade
Publicidade
22/01/2004
-
19h58
da Folha Online
As seguidas declarações do presidente da Câmara, João Paulo (PT-SP), de que dificilmente os deputados conseguirão votar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela da Previdência durante o período da convocação extraordinária do Congresso causaram irritação entre os senadores na tarde desta quinta-feira. Até os petistas criticaram a postura de João Paulo.
"Se o acordo não for cumprido, me sentirei traído e terei total liberdade de seguir meu caminho político", afirmou o senador Paulo Paim (PT-RS). Paim é um dos senadores do PT que votaram a favor da reforma da Previdência mas condicionaram o voto à aprovação da PEC paralela.
Outra senadora na mesma situação é Serys Slhessarenko (PT-MT). "Não é por gênio ou gosto de algum parlamentar que a PEC paralela deve ou não ser votada. Houve um compromisso então tem prazo sim. Tem que acabar com essa pirraça", disse a senadora.
O senador Magno Malta (PL-ES) foi ainda mais duro nas críticas. Para ele, a Câmara está "[fazendo] birra sob a batuta e o comando do presidente João Paulo", a quem disse ver, no momento, como "menino buchudo, catarrento e pirraçento". Depois, é claro, de dizer que tem todo o respeito pelo presidente da Câmara.
Resposta
João Paulo não quis responder às críticas, deixando a tarefa para os vice-líderes do governo Professor Luizinho (PT-SP) e Paulo Bernardo (PT-PR). Os vice-líderes criticaram o uso da tribuna do Senado para criticar o presidente da Câmara, classificado por Paulo Bernardo como uma "falta de respeito". "A relação da Câmara e do Senado não pode ser de chantagem e desaforo", disse Bernardo.
Para Luizinho, "todos sabem que a Câmara não queria a convocação, mas estamos trabalhando. Já aprovamos algumas MPs e Projetos que serão enviados ao Senado para que os senadores possam trabalhar e alguns parem de usar a tribuna para falar besteira", afirmou. "A PEC do Senado liberou o salário de marajá e nós não queremos isso. Se o Paim quer, nós não queremos. Vamos votar, mas não do jeito que veio do Senado", acrescentou, provocando o colega petista.
Com Agência Brasil
Senadores petistas criticam João Paulo
Publicidade
As seguidas declarações do presidente da Câmara, João Paulo (PT-SP), de que dificilmente os deputados conseguirão votar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela da Previdência durante o período da convocação extraordinária do Congresso causaram irritação entre os senadores na tarde desta quinta-feira. Até os petistas criticaram a postura de João Paulo.
"Se o acordo não for cumprido, me sentirei traído e terei total liberdade de seguir meu caminho político", afirmou o senador Paulo Paim (PT-RS). Paim é um dos senadores do PT que votaram a favor da reforma da Previdência mas condicionaram o voto à aprovação da PEC paralela.
Outra senadora na mesma situação é Serys Slhessarenko (PT-MT). "Não é por gênio ou gosto de algum parlamentar que a PEC paralela deve ou não ser votada. Houve um compromisso então tem prazo sim. Tem que acabar com essa pirraça", disse a senadora.
O senador Magno Malta (PL-ES) foi ainda mais duro nas críticas. Para ele, a Câmara está "[fazendo] birra sob a batuta e o comando do presidente João Paulo", a quem disse ver, no momento, como "menino buchudo, catarrento e pirraçento". Depois, é claro, de dizer que tem todo o respeito pelo presidente da Câmara.
Resposta
João Paulo não quis responder às críticas, deixando a tarefa para os vice-líderes do governo Professor Luizinho (PT-SP) e Paulo Bernardo (PT-PR). Os vice-líderes criticaram o uso da tribuna do Senado para criticar o presidente da Câmara, classificado por Paulo Bernardo como uma "falta de respeito". "A relação da Câmara e do Senado não pode ser de chantagem e desaforo", disse Bernardo.
Para Luizinho, "todos sabem que a Câmara não queria a convocação, mas estamos trabalhando. Já aprovamos algumas MPs e Projetos que serão enviados ao Senado para que os senadores possam trabalhar e alguns parem de usar a tribuna para falar besteira", afirmou. "A PEC do Senado liberou o salário de marajá e nós não queremos isso. Se o Paim quer, nós não queremos. Vamos votar, mas não do jeito que veio do Senado", acrescentou, provocando o colega petista.
Com Agência Brasil
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice