Publicidade
Publicidade
23/01/2004
-
08h36
da Folha de S.Paulo
A Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) vai realizar uma reunião na próxima semana para discutir o projeto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que amplia benefícios fiscais em cinco Estados da região Norte.
O presidente da entidade, Paulo Saab, não quis antecipar ontem qual é sua posição. "A Eletros ainda vai se reunir para tratar do assunto", justificou. Da associação presidida por Saab, fazem parte empresas que se beneficiam de vantagens fiscais para produzirem na Zona Franca de Manaus.
Pelo projeto aprovado no Senado, que pode ser votado em regime de urgência na Câmara durante a convocação extraordinária, são concedidas isenções fiscais para a produção com matérias-primas regionais no Amapá, reduto eleitoral de Sarney, e na Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima).
A Folha tentou ouvir ontem os presidentes da Fiesp, Horacio Lafer Piva, e da Gradiente, Eugênio Staub, mas eles não responderam aos telefonemas. Dos governadores de outras regiões, o de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), já criticou o projeto. "Afeta o país todo. Uma coisa é ter zona franca numa cidade. Outra coisa é estender isso a 2 milhões de quilômetros quadrados. É evidente que essa medida não deve ser aprovada. O problema não é de São Paulo, é de todo o Brasil. É uma questão muito grave, que nos preocupa", afirmou Alckmin anteontem.
Empresas avaliam projeto de Sarney em reunião
Publicidade
A Eletros (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) vai realizar uma reunião na próxima semana para discutir o projeto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que amplia benefícios fiscais em cinco Estados da região Norte.
O presidente da entidade, Paulo Saab, não quis antecipar ontem qual é sua posição. "A Eletros ainda vai se reunir para tratar do assunto", justificou. Da associação presidida por Saab, fazem parte empresas que se beneficiam de vantagens fiscais para produzirem na Zona Franca de Manaus.
Pelo projeto aprovado no Senado, que pode ser votado em regime de urgência na Câmara durante a convocação extraordinária, são concedidas isenções fiscais para a produção com matérias-primas regionais no Amapá, reduto eleitoral de Sarney, e na Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima).
A Folha tentou ouvir ontem os presidentes da Fiesp, Horacio Lafer Piva, e da Gradiente, Eugênio Staub, mas eles não responderam aos telefonemas. Dos governadores de outras regiões, o de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), já criticou o projeto. "Afeta o país todo. Uma coisa é ter zona franca numa cidade. Outra coisa é estender isso a 2 milhões de quilômetros quadrados. É evidente que essa medida não deve ser aprovada. O problema não é de São Paulo, é de todo o Brasil. É uma questão muito grave, que nos preocupa", afirmou Alckmin anteontem.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice