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28/01/2004
-
14h01
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
Ao assumir hoje o Ministério da Coordenação Política, o ex-líder do governo na Câmara Aldo Rebelo atribuiu sua chegada à pasta ao "momento novo" pelo qual passa o país. Em seu pronunciamento, ele adotou um discurso de soldado e de militante comunista.
Palavras como "tarefa", "missão", "trincheira" e "determinação" deram o tom de como deve ser sua gestão: respeitando as orientações do núcleo duro do governo e evitando qualquer confronto. Rebelo recebeu o cargo do ministro da Casa Civil, José Dirceu, apesar da presença do presidente em exercício, José Alencar.
Para o novo ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é comparável com seus antecessores no cargo Floriano Peixoto (1891-1894), Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954) e Juscelino Kubitschek (1956-1961), com a diferença de que Lula veio das "camadas populares".
"O presidente Lula representa esse momento novo, um momento de continuidade, mas também de transição", afirmou. "Minha presença como militante do PC do B no ministério só pode ser explicada nesse novo momento."
Missão
De acordo com o novo ministro, sua "primeira missão é retomar a discussão das prioridades do governo" para serem tocadas após a convocação extraordinária do Congresso.
Mesmo citando a reforma do Judiciário como uma das metas do governo, Rebelo evitou entrar em detalhes sobre sua nova função e sobre se seguirá ordens de Dirceu. Disse apenas que seu trabalho será "coletivo, não individual". "As relações com o ministro José Dirceu foram coroadas com êxito e devem ser pautadas pelo espírito de colaboração e compreensão."
Rebelo assume Coordenação Política com discurso de "soldado"
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da Folha Online, em Brasília
Ao assumir hoje o Ministério da Coordenação Política, o ex-líder do governo na Câmara Aldo Rebelo atribuiu sua chegada à pasta ao "momento novo" pelo qual passa o país. Em seu pronunciamento, ele adotou um discurso de soldado e de militante comunista.
Palavras como "tarefa", "missão", "trincheira" e "determinação" deram o tom de como deve ser sua gestão: respeitando as orientações do núcleo duro do governo e evitando qualquer confronto. Rebelo recebeu o cargo do ministro da Casa Civil, José Dirceu, apesar da presença do presidente em exercício, José Alencar.
Para o novo ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é comparável com seus antecessores no cargo Floriano Peixoto (1891-1894), Getúlio Vargas (1930-1945 e 1951-1954) e Juscelino Kubitschek (1956-1961), com a diferença de que Lula veio das "camadas populares".
"O presidente Lula representa esse momento novo, um momento de continuidade, mas também de transição", afirmou. "Minha presença como militante do PC do B no ministério só pode ser explicada nesse novo momento."
Missão
De acordo com o novo ministro, sua "primeira missão é retomar a discussão das prioridades do governo" para serem tocadas após a convocação extraordinária do Congresso.
Mesmo citando a reforma do Judiciário como uma das metas do governo, Rebelo evitou entrar em detalhes sobre sua nova função e sobre se seguirá ordens de Dirceu. Disse apenas que seu trabalho será "coletivo, não individual". "As relações com o ministro José Dirceu foram coroadas com êxito e devem ser pautadas pelo espírito de colaboração e compreensão."
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