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02/02/2004
-
09h43
da Folha de S. Paulo
Empresas de transporte coletivo urbano pertencentes ao empresário de Mauá (SP) Baltazar José de Souza remeteram para o exterior pelo menos R$ 37,5 milhões entre 1996 e 1998, segundo registros do Banco Central.
O grupo de Baltazar está sob a mira da Receita Federal, da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo por suposta sonegação de imposto, evasão de divisas e desvio de dinheiro público por meio de contratos firmados com prefeituras do Estado de São Paulo. O Ministério Público já investigava remessas atribuídas a três empresas de Baltazar. Agora, com os novos levantamentos entregues pelo BC à CPI do Banestado, o número subiu para nove.
Em depoimento à Promotoria da Cidadania paulistana, em novembro, Baltazar disse desconhecer quem "efetuou tais transferências" em nome das empresas.
No total, segundo informações do Banco Central, as transportadoras de Baltazar efetuaram pelo menos cem operações de envio de dinheiro para o exterior. As movimentações foram feitas pelas viações Januária, Barão de Mauá, Campo Limpo e Riacho Grande, pelas empresas Auto Ônibus Santo André, Princesa do ABC, Santo Estevam e São Bento e pela Transportadora Real São Paulo.
As viações Santo Estevam e a Campo Limpo operaram no município de São Paulo até 1998, segundo informou Baltazar.
Pelas planilhas do Banco Central, o dinheiro enviado vai para os EUA e para paraísos fiscais (Bahamas, Luxemburgo, Uruguai e Ilhas Cayman).
Em seu depoimento ao Ministério Público, Baltazar confirmou ser o dono das transportadoras, porém negou qualquer participação na remessa de verbas para o exterior -as movimentações não foram registradas em seu Imposto de Renda. Quando foi ouvido, a Promotoria Cível conhecia as operações financeiras efetuadas pelas empresas Campo Limpo, Riacho Grande e Januária.
Essas três empresas, disse Baltazar aos promotores Sérgio Turra Sobrane e Silvio Marques, nunca enviaram dinheiro para os Estados Unidos.
Empresas de ônibus remeteram R$ 37 mi
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Empresas de transporte coletivo urbano pertencentes ao empresário de Mauá (SP) Baltazar José de Souza remeteram para o exterior pelo menos R$ 37,5 milhões entre 1996 e 1998, segundo registros do Banco Central.
O grupo de Baltazar está sob a mira da Receita Federal, da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo por suposta sonegação de imposto, evasão de divisas e desvio de dinheiro público por meio de contratos firmados com prefeituras do Estado de São Paulo. O Ministério Público já investigava remessas atribuídas a três empresas de Baltazar. Agora, com os novos levantamentos entregues pelo BC à CPI do Banestado, o número subiu para nove.
Em depoimento à Promotoria da Cidadania paulistana, em novembro, Baltazar disse desconhecer quem "efetuou tais transferências" em nome das empresas.
No total, segundo informações do Banco Central, as transportadoras de Baltazar efetuaram pelo menos cem operações de envio de dinheiro para o exterior. As movimentações foram feitas pelas viações Januária, Barão de Mauá, Campo Limpo e Riacho Grande, pelas empresas Auto Ônibus Santo André, Princesa do ABC, Santo Estevam e São Bento e pela Transportadora Real São Paulo.
As viações Santo Estevam e a Campo Limpo operaram no município de São Paulo até 1998, segundo informou Baltazar.
Pelas planilhas do Banco Central, o dinheiro enviado vai para os EUA e para paraísos fiscais (Bahamas, Luxemburgo, Uruguai e Ilhas Cayman).
Em seu depoimento ao Ministério Público, Baltazar confirmou ser o dono das transportadoras, porém negou qualquer participação na remessa de verbas para o exterior -as movimentações não foram registradas em seu Imposto de Renda. Quando foi ouvido, a Promotoria Cível conhecia as operações financeiras efetuadas pelas empresas Campo Limpo, Riacho Grande e Januária.
Essas três empresas, disse Baltazar aos promotores Sérgio Turra Sobrane e Silvio Marques, nunca enviaram dinheiro para os Estados Unidos.
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