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04/02/2004 - 18h57

Paim nega pressão para deixar o PT

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CAIO MAIA
da Folha Online

O vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT-RS), negou na tarde desta terça-feira que esteja sendo pressionado por setores governistas do PT a deixar o partido por causa de seu posicionamento sobre a votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela da Previdência. Paim tem confrontado lideranças governistas na Câmara, que dizem que o projeto não é prioritário, dizendo que o Congresso só foi convocado por causa da PEC.

"O presidente [do PT, José] Genoino me ligou ontem e veio aqui hoje pessoalmente para me dizer essa história não tem sentido, já que a posição que eu venho defendendo é a posição do PT, de votar a PEC. Tanto que foi votada hoje", disse. Segundo Paim, há uma posição "de partido e de governo" de que ele está correto.

No último dia 27, o senador havia sido enfático na defesa da votação da PEC: "O acordo do qual participei no Senado foi que a convocação [extraordinária] foi feita para isso, senão não teria razão de ser. Não tem lógica nem respeito ao eleitor convocar, pagar os deputados e não votar. Aí é um escândalo, a convocação é um escândalo", afirmou.

O vice-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), dizia: "Não está nas prioridades do governo [a PEC paralela]. A prioridade do governo é o crescimento econômico, que passa pela aprovação do PPP [Parceria Público-Privada] e do projeto de biossegurança."

No dia 21, ele já havia provocado o senador gaúcho: "A PEC do Senado liberou o salário de marajá e nós não queremos isso. Se o Paim quer, nós não queremos. Vamos votar, mas não do jeito que veio do Senado."
 

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