Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/02/2004 - 21h25

Polícia prende suspeito de ter participado do assassinato de fiscais em MG

Publicidade

VICTOR RAMOS
da Agência Folha

A Polícia Civil de Francisco Beltrão (a 465 km de Curitiba) anunciou a prisão de um suspeito de ter participado do assassinato de três fiscais do trabalho e do motorista deles, na semana passada, em Unaí (a 604 km de Belo Horizonte). A prisão em flagrante de Klinger Pereira de Oliveira, 22, na última segunda, ocorreu quando, segundo a polícia, ele tentava furtar uma camionete. Oliveira nega participação na morte dos fiscais.

Entre os pertences do suspeito, foram encontrados um sabonete e um cartão do hotel Hally, de Unaí. Um funcionário do hotel, que não quis se identificar, disse que não há registros de que Oliveira tenha se hospedado lá no dia do crime ou em dias anteriores.

De acordo com informações dadas pelo delegado Benedito Lucio de Souza, da 19ª subdivisão da delegacia de Polícia Civil, onde Oliveira encontra-se preso, o suspeito estava na cidade mineira quando os fiscais e o motorista foram mortos. A Polícia Federal já está em Francisco Beltrão e deve ouvir Oliveira amanhã de manhã.

O delegado Souza disse que levantamento feito em Unaí revelou que Oliveira já esteve detido na cidade, sob acusação de furto. De acordo com a polícia, o suspeito não tem uma profissão definida e estava em Francisco Beltrão à procura de emprego.

Na manhã do dia 28 de janeiro, os fiscais do trabalho João Batista Soares Lage, Erastótenes de Almeida Gonçalves e Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira foram mortos quando faziam fiscalização das condições de trabalho no interior de Minas Gerais. Por enquanto, a polícia não estabeleceu relações entre o motorista dos fiscais e o suspeito preso em Francisco Beltrão, que possuem o mesmo sobrenome.

A força-tarefa criada pelos governos federal e estadual para investigar o assassinato dos fiscais trabalha com as hipóteses de assalto ou crime encomendado. Indícios obtidos por meio de depoimentos dados à força-tarefa reforçam a segunda possibilidade.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página