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09/02/2004
-
10h53
ELAINE COTTA
da Folha Online, em São José dos Campos (SP)
A Embraer não tem como atender às especificações exigidas para a fabricação do novo avião presidencial, segundo o presidente da empresa, Maurício Botelho.
As declarações foram feitas hoje durante o lançamento de uma nova família de aeronaves que está sendo lançada pela Embraer.
Os modelos têm capacidade que varia de 70 a 118 passageiros, o que possibilitaria sua utilização pela comitiva presidencial. Mas, segundo Botelho, mesmo com um número maior de lugares, este "não é um avião que atenda às necessidades do governo".
O governo quer um avião que tenha pelo menos 40 lugares e uma autonomia de vôo de 8.000 quilômetros. Essa autonomia equivale a uma viagem direta do Brasil a Paris, sem parada para abastecimento.
"Não temos condições de fornecer o avião como o especificado. Fomos consultados pelo comando da Aeronáutica, mas não tínhamos como atender todas as especificações", disse.
O governo federal decidiu trocar o atual boeing 707 por um modelo mais avançado. O "sucatão" deve ser substituído por um ACJ (Airbus Corporate Jetliner) que deve custar US$ 56,7 milhões.
Embraer não tem como fabricar avião presidencial para troca do "sucatão"
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da Folha Online, em São José dos Campos (SP)
A Embraer não tem como atender às especificações exigidas para a fabricação do novo avião presidencial, segundo o presidente da empresa, Maurício Botelho.
As declarações foram feitas hoje durante o lançamento de uma nova família de aeronaves que está sendo lançada pela Embraer.
Os modelos têm capacidade que varia de 70 a 118 passageiros, o que possibilitaria sua utilização pela comitiva presidencial. Mas, segundo Botelho, mesmo com um número maior de lugares, este "não é um avião que atenda às necessidades do governo".
O governo quer um avião que tenha pelo menos 40 lugares e uma autonomia de vôo de 8.000 quilômetros. Essa autonomia equivale a uma viagem direta do Brasil a Paris, sem parada para abastecimento.
"Não temos condições de fornecer o avião como o especificado. Fomos consultados pelo comando da Aeronáutica, mas não tínhamos como atender todas as especificações", disse.
O governo federal decidiu trocar o atual boeing 707 por um modelo mais avançado. O "sucatão" deve ser substituído por um ACJ (Airbus Corporate Jetliner) que deve custar US$ 56,7 milhões.
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