Publicidade
Publicidade
10/02/2004
-
17h32
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
Um dia depois de o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), ter afirmado que o governo não está empenhado em aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que expropria terras onde forem encontrados trabalhadores escravos, a proposta foi incluída na pauta da convocação extraordinária --que termina na próxima sexta-feira (13).
De acordo com o líder do governo na Câmara, Miro Teixeira (sem partido-RJ), a ampliação da pauta não significa o reconhecimento de erro. "Mas, se tivesse sido erro, por que não corrigi-lo?"
O pedido de inclusão da PEC na pauta partiu do governo e é resultado da pressão sobre o Congresso Nacional, que aumentou depois da morte de três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho.
Hoje, representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), da CUT (Central Única dos Trabalhadores), e artistas --como Marcos Winter, Leonardo Vieira, Lucélia Santos, Vera Holtz e Dira Paes-- foram à Câmara para pedir a Cunha e às lideranças do governo agilidade para aprovar o texto.
A previsão governista é ler a emenda amanhã na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e votá-la na quinta-feira (12) --caso não haja pedido de vistas. A PEC já foi aprovada no Senado.
"Não é porque é o final da convocação que devemos parar", afirmou Miro Teixeira. "Se existia uma pressão para não inclusão [da proposta na pauta], ela foi ineficaz. Economizamos um tempo enorme com isso."
Governo inclui PEC sobre trabalho escravo na pauta da convocação
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Um dia depois de o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), ter afirmado que o governo não está empenhado em aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que expropria terras onde forem encontrados trabalhadores escravos, a proposta foi incluída na pauta da convocação extraordinária --que termina na próxima sexta-feira (13).
De acordo com o líder do governo na Câmara, Miro Teixeira (sem partido-RJ), a ampliação da pauta não significa o reconhecimento de erro. "Mas, se tivesse sido erro, por que não corrigi-lo?"
O pedido de inclusão da PEC na pauta partiu do governo e é resultado da pressão sobre o Congresso Nacional, que aumentou depois da morte de três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho.
Hoje, representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), da CUT (Central Única dos Trabalhadores), e artistas --como Marcos Winter, Leonardo Vieira, Lucélia Santos, Vera Holtz e Dira Paes-- foram à Câmara para pedir a Cunha e às lideranças do governo agilidade para aprovar o texto.
A previsão governista é ler a emenda amanhã na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e votá-la na quinta-feira (12) --caso não haja pedido de vistas. A PEC já foi aprovada no Senado.
"Não é porque é o final da convocação que devemos parar", afirmou Miro Teixeira. "Se existia uma pressão para não inclusão [da proposta na pauta], ela foi ineficaz. Economizamos um tempo enorme com isso."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice