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11/02/2004
-
19h32
CAIO MAIA
da Folha Online
Uma confusão da base governista provocou o adiamento da instalação da Comissão Especial que vai analisar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela da Previdência, que deveria começar os trabalhos nesta quarta-feira.
Governo e oposição haviam chegado a um acordo para manter a mesma composição da comissão que analisou a reforma da Previdência. O PFL, no entanto, resolveu trocar o presidente, já que o deputado Roberto Brant (MG), que presidiu a comissão em 2003, abriu mão do cargo para se dedicar às eleições municipais.
De acordo com o vice-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), a base entendeu que o acordo havia sido quebrado. Por esse motivo, o deputado petista, que não estava na reunião, solicitou que os trabalhos fossem suspensos para que os líderes avaliassem as mudanças.
"Não é que eu cheguei lá meia hora depois da reunião e mandei parar tudo. A base entendeu que o acordo havia sido quebrado e me chamou. Pode ser que não haja nenhum problema na mudança do presidente, mas precisamos ver isso direito", declarou.
Para o PFL, o vice-líder do governo está opinando em uma questão que não lhe diz respeito. "O Brant não quer presidir e, além disso, não cabe ao governo indicar o nome do PFL para a comissão. Essa é uma escolha do partido", disse o deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ).
Com a confusão, a instalação da comissão ficou para a próxima terça-feira, quando a convocação extraordinária já terá terminado. A votação da PEC paralela da Previdência foi a principal justificativa para a convocação extraordinária do Congresso.
Base bate cabeça e atrasa discussão da PEC paralela da Previdência
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da Folha Online
Uma confusão da base governista provocou o adiamento da instalação da Comissão Especial que vai analisar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela da Previdência, que deveria começar os trabalhos nesta quarta-feira.
Governo e oposição haviam chegado a um acordo para manter a mesma composição da comissão que analisou a reforma da Previdência. O PFL, no entanto, resolveu trocar o presidente, já que o deputado Roberto Brant (MG), que presidiu a comissão em 2003, abriu mão do cargo para se dedicar às eleições municipais.
De acordo com o vice-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), a base entendeu que o acordo havia sido quebrado. Por esse motivo, o deputado petista, que não estava na reunião, solicitou que os trabalhos fossem suspensos para que os líderes avaliassem as mudanças.
"Não é que eu cheguei lá meia hora depois da reunião e mandei parar tudo. A base entendeu que o acordo havia sido quebrado e me chamou. Pode ser que não haja nenhum problema na mudança do presidente, mas precisamos ver isso direito", declarou.
Para o PFL, o vice-líder do governo está opinando em uma questão que não lhe diz respeito. "O Brant não quer presidir e, além disso, não cabe ao governo indicar o nome do PFL para a comissão. Essa é uma escolha do partido", disse o deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ).
Com a confusão, a instalação da comissão ficou para a próxima terça-feira, quando a convocação extraordinária já terá terminado. A votação da PEC paralela da Previdência foi a principal justificativa para a convocação extraordinária do Congresso.
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