Publicidade
Publicidade
13/02/2004
-
06h27
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Em meio às críticas que o governo vem recebendo após anunciar a contratação de cerca de 40 mil funcionários, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem, no Palácio do Planalto, a máquina e o funcionalismo público. Disse que começou a "desmontar o aparelho de desmonte".
Durante a cerimônia de entrega do Prêmio Nacional de Gestão Pública, Lula fez uma brincadeira com a falta de recursos. "Haverá um dia em que, além do prêmio simbólico que vocês receberam, essa estatueta bonita, nós vamos ter recursos, vamos dar uma parte em dinheiro. Haverá um dia."
Lula disse que houve enfraquecimento e terceirização de funções do poder público, o que, segundo ele, pioraram a qualidade dos serviços e as condições de trabalho dos servidores.
"O Estado nunca será o Estado democrático e prestador de serviços de qualidade se não tiver uma máquina pública com profissionais altamente qualificados, motivados e, porque não dizer, remunerados de acordo com a qualidade e a necessidade da função." E completou: "Começamos a desmontar o aparelho de desmonte que tinha sido implantado neste país nos últimos 13 ou 14 anos".
Sem citar o ex-presidente Fernando Collor de Mello (90-92), Lula disse que a máquina e os servidores públicos foram "massacrados" por "conta de uma frase de efeito de uma campanha eleitoral", referindo-se ao slogan de Collor (combate aos "marajás").
Para ele, o Estado "muitas vezes gastou dinheiro, investiu em quadros de extraordinária competência profissional e, em seguida, perdeu esses quadros para a iniciativa privada porque não pagava um salário condizente".
Ao listar ações do governo nos últimos 13 meses, citou a abertura de 24.808 vagas públicas, a regularização de mais de 3.000 contratados e a criação de um sistema de negociação permanente.
O prêmio, entregue anualmente pelo Ministério do Planejamento, destaca organizações públicas de melhor gestão. Ontem, 15 das 80 instituições que se candidataram receberam troféus. Cinco deles foram destinados ao setor elétrico, levando o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, a ser anunciado em todos esses casos.
Presidente defende servidor público
Publicidade
Em meio às críticas que o governo vem recebendo após anunciar a contratação de cerca de 40 mil funcionários, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem, no Palácio do Planalto, a máquina e o funcionalismo público. Disse que começou a "desmontar o aparelho de desmonte".
Durante a cerimônia de entrega do Prêmio Nacional de Gestão Pública, Lula fez uma brincadeira com a falta de recursos. "Haverá um dia em que, além do prêmio simbólico que vocês receberam, essa estatueta bonita, nós vamos ter recursos, vamos dar uma parte em dinheiro. Haverá um dia."
Lula disse que houve enfraquecimento e terceirização de funções do poder público, o que, segundo ele, pioraram a qualidade dos serviços e as condições de trabalho dos servidores.
"O Estado nunca será o Estado democrático e prestador de serviços de qualidade se não tiver uma máquina pública com profissionais altamente qualificados, motivados e, porque não dizer, remunerados de acordo com a qualidade e a necessidade da função." E completou: "Começamos a desmontar o aparelho de desmonte que tinha sido implantado neste país nos últimos 13 ou 14 anos".
Sem citar o ex-presidente Fernando Collor de Mello (90-92), Lula disse que a máquina e os servidores públicos foram "massacrados" por "conta de uma frase de efeito de uma campanha eleitoral", referindo-se ao slogan de Collor (combate aos "marajás").
Para ele, o Estado "muitas vezes gastou dinheiro, investiu em quadros de extraordinária competência profissional e, em seguida, perdeu esses quadros para a iniciativa privada porque não pagava um salário condizente".
Ao listar ações do governo nos últimos 13 meses, citou a abertura de 24.808 vagas públicas, a regularização de mais de 3.000 contratados e a criação de um sistema de negociação permanente.
O prêmio, entregue anualmente pelo Ministério do Planejamento, destaca organizações públicas de melhor gestão. Ontem, 15 das 80 instituições que se candidataram receberam troféus. Cinco deles foram destinados ao setor elétrico, levando o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, a ser anunciado em todos esses casos.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice