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13/02/2004
-
12h28
da Folha Online
No dia em que realiza festa no Rio de Janeiro para comemorar os 24 anos do partido, o PT é atingido por uma denúncia da revista "Época". Segundo uma reportagem trazida nesta sexta-feira, o subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República, Waldomiro Diniz, pede propina para si e dinheiro para financiar campanha eleitoral do partido em 2002 a um bicheiro do Rio, em troca de beneficiamento em concorrência pública.
Na época, Diniz era presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) na gestão da governadora petista Benedita da Silva. Ele confessou à revista ter recebido dinheiro do jogo do bicho para campanha eleitoral do PT e disse ter entregue pessoalmente R$ 100 mil ao comitê do candidato derrotado do partido ao governo do Distrito Federal em 2002, Geraldo Magela.
"Ele [Carlos Augusto Ramos, o bicheiro Carlinhos Cachoeira] entregou na minha mão [os R$ 100 mil] e foi entregue à campanha do Magela", disse Diniz à revista.
Ainda de acordo com a "Época", ele pediu ao bicheiro uma comissão de 1% do montante acertado.
Diniz chegou ao governo por meio do ministro da Casa Civil, José Dirceu, de quem é amigo e antigo colaborador.
A fita de vídeo, gravada pelo bicheiro, foi entregue há duas semanas ao senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), que disse ter encaminhado ao Ministério Público, "diante da gravidade do assunto".
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Na época, Diniz era presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) na gestão da governadora petista Benedita da Silva. Ele confessou à revista ter recebido dinheiro do jogo do bicho para campanha eleitoral do PT e disse ter entregue pessoalmente R$ 100 mil ao comitê do candidato derrotado do partido ao governo do Distrito Federal em 2002, Geraldo Magela.
"Ele [Carlos Augusto Ramos, o bicheiro Carlinhos Cachoeira] entregou na minha mão [os R$ 100 mil] e foi entregue à campanha do Magela", disse Diniz à revista.
Ainda de acordo com a "Época", ele pediu ao bicheiro uma comissão de 1% do montante acertado.
Diniz chegou ao governo por meio do ministro da Casa Civil, José Dirceu, de quem é amigo e antigo colaborador.
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