Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/02/2004 - 14h51

Sindicais criticam proposta de Lula de flexibilizar CLT

Publicidade

da Folha Online

A CUT, CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores) e Força Sindical, as três maiores centrais sindicais do país, divulgaram uma nota hoje informando que estão preocupadas com as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a reforma trabalhista.

Para as três centrais, as declarações de Lula, um ex-sindicalista que chegou à Presidência da República, "não só são inoportunas e inadequadas, como podem comprometer os avanços obtidos até agora nos acordos para reforma sindical".

O presidente defendeu durante jantar anteontem com jornalistas, a flexibilização das leis trabalhistas, inclusive da multa de 40% sobre o FGTS, e descartou incisivamente mudar a política econômica.
Lula disse que enviará ao Congresso as reformas sindical e do Judiciário em 2004 e a trabalhista em 2005.

Apesar de rejeitar o uso da palavra "flexibilização", Lula disse que poderia ser revisto o mecanismo que prevê multa de 40% sobre o FGTS nas demissões e citou o parcelamento do 13º salário. Para Lula, a única coisa inegociável são as férias de 30 dias.

As três centrais sindicais, que estão reunidas hoje no FNT (Fórum Nacional do Trabalho), estranharam as declarações de Lula sobre a reforma trabalhista. Para elas, a discussão da reforma só deve ser feita em 2005, após a reforma da estrutura sindical.

"A reforma da legislação trabalhista é consenso entre trabalhadores, empregadores e governo, mas é agenda para discussão no seu devido tempo. Além do mais, tal reforma deve ser feita para ampliar, não para retirar direitos de trabalhadores", diz a nota conjunta da CUT, CGT e Força Sindical.

Com Folha de S.Paulo
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página