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13/02/2004
-
16h46
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O escândalo envolvendo o subchefe para Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Waldomiro Diniz, exonerado hoje, não surpreendeu os deputados federais Luciana Genro (sem partido-RS) e Babá (sem partido-PA), expulsos do PT no ano passado.
Segundo eles, Diniz era chamado como o "homem de [ministro-chefe da Casa Civil, José] Dirceu" dentro do Congresso.
"Ele [Diniz] era o elo entre o Palácio e os parlamentares. É muito difícil para um parlamentar comum ter acesso ao Palácio. O contato era feito por meio de Diniz", disse Babá.
Segundo ele, Diniz agia como um "lobista" dentro do Congresso, agindo em favor dos interesses do governo.
"Diniz participava de todas as votações importantes. Agia como um lobista, negociando com os parlamentares a aprovação de projetos de interesse do governo, como as reformas da Previdência e tributária", disse o ex-radical do PT.
Para Luciana Genro, as acusações envolvendo o ex-subchefe para Assuntos Parlamentares da Casa Civil são a "fratura exposta do processo de degeneração do PT".
"A ponta do iceberg começou a aparecer. Mais podridão deve vir à tona", afirmou Genro.
Segundo ela, quando um partido decide chegar ao poder a qualquer custo, "é natural que princípios éticos sejam deixados de lado".
Genro disse que o escândalo da propina envolvendo Diniz não chega a surpreender um partido que "fez alianças com antigos inimigos e passou por cima de antigos programas de governo".
Ex-radicais do PT dizem que Diniz era o lobista de Dirceu no Congresso
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da Folha Online
O escândalo envolvendo o subchefe para Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Waldomiro Diniz, exonerado hoje, não surpreendeu os deputados federais Luciana Genro (sem partido-RS) e Babá (sem partido-PA), expulsos do PT no ano passado.
Segundo eles, Diniz era chamado como o "homem de [ministro-chefe da Casa Civil, José] Dirceu" dentro do Congresso.
"Ele [Diniz] era o elo entre o Palácio e os parlamentares. É muito difícil para um parlamentar comum ter acesso ao Palácio. O contato era feito por meio de Diniz", disse Babá.
Segundo ele, Diniz agia como um "lobista" dentro do Congresso, agindo em favor dos interesses do governo.
"Diniz participava de todas as votações importantes. Agia como um lobista, negociando com os parlamentares a aprovação de projetos de interesse do governo, como as reformas da Previdência e tributária", disse o ex-radical do PT.
Para Luciana Genro, as acusações envolvendo o ex-subchefe para Assuntos Parlamentares da Casa Civil são a "fratura exposta do processo de degeneração do PT".
"A ponta do iceberg começou a aparecer. Mais podridão deve vir à tona", afirmou Genro.
Segundo ela, quando um partido decide chegar ao poder a qualquer custo, "é natural que princípios éticos sejam deixados de lado".
Genro disse que o escândalo da propina envolvendo Diniz não chega a surpreender um partido que "fez alianças com antigos inimigos e passou por cima de antigos programas de governo".
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