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15/06/2009 - 23h00

PDT gaúcho libera deputados de assinarem requerimento em favor de CPI contra Yeda

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GRACILIANO ROCHA
da Agência Folha, em Porto Alegre

O PDT gaúcho liberou nesta segunda-feira três de seus seis deputados estaduais de assinarem o requerimento de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar supostos atos de corrupção no governo Yeda Crusius (PSDB-RS).

Com isso tornou-se mais remota a abertura da investigação, pois a oposição à tucana conseguiu captar 17 das 19 assinaturas necessárias ao requerimento da CPI. Há três deputados pedetistas a favor da CPI, que já assinaram o requerimento, e outros três contrários.

Por 79 votos a 43, o diretório estadual do PDT, que faz oposição a Yeda, decidiu recomendar, e não determinar, que os deputados assinem o requerimento. A recomendação não os obriga a assinar. Após a reunião, deputados disseram que não veem motivos para abrir a CPI.

"A decisão do partido [de não obrigar a assinar] é correta. Houve bom senso. Por enquanto não há fatos novos que justifiquem a abertura da CPI", disse Kalil Sehbe.

Outro pedetista, o deputado Gerson Burman, disse que só assina o requerimento se investigações da Polícia Federal ou do Ministério Público Federal apresentarem indícios de corrupção no governo. Na reunião, o partido também expressou sua posição oficial de apoio à comissão.

Proposta pelo PT, a CPI teria seu foco na investigação do suposto uso de recursos de caixa dois para a compra da casa onde mora a governadora. Yeda nega as irregularidades e afirma que já foi inocentada pelo Ministério Público gaúcho.

O racha no PDT foi estimulado pelo governo através dos prefeitos, que pediram à bancada estadual que não ajudasse a criar a CPI, pois temem a paralisação de obras com o início das investigações. A legenda administra 65 dos 496 municípios gaúchos.

No início deste mês, o presidente licenciado do diretório nacional, o ministro Carlos Lupi (Trabalho), foi a Porto Alegre para pedir que os deputados aderissem à investigação, mas não foi atendido.

O argumento dos pedetistas favoráveis à CPI é que a opinião pública quer a investigação sobre o governo. Pesquisa Datafolha publicada no dia 3 de junho revelou que 57% dos gaúchos acreditam que há corrupção no governo Yeda.

Comentários dos leitores
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Mauricio Anadrade (599) 13/01/2010 09h22
Sr. Marcos Moura (6) como gaúcho posso afirmar que Yeda não paga diretamente a RBS para defender seu governo. Mas indiretamente, com certeza. A posição do grupo RBS diante dos escandalos da governadora do PSDB foi criminosa. Houve uma série de omissões e a aquela velha reportagem investigativa, cuja resportagens começavam com "Segundo investigação do Equipe de Reportagem", tão comum no governo Olívio, simplesmente desapareceram neste governo. sem opinião
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Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Claudio Rocha (365) 13/01/2010 02h14
Utilizando palavras do sr. Cesar sobre vigarice cabe lermbrar que : Talvez a vigarice politica queira impedir a população de relembrar todo o caos por ela vivenciado e herdado pelo presidente Lula após a passagem do PSDB que tinha sim Jose Serra como ministro planejamento e depois da saude, ou isso é invenção de eleitor petista. O PSDB quando no poder promoveu Elevação da taxa de tributação dos juros da dívida pública em quase 100%, ao taxar a partir de 1995 os juros nominais e não mais o juro real. Por isto, a carga tributária aumentou e o crescimento das empresas ficou aquém do potencial esperado. sem opinião
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Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Marcos Moura (6) 07/01/2010 18h41
Tenho a convicção que se fosse para o governo pagar para as tv's privada colocar sua programção o governo gaucho pagaria com certeza pq é da ir que tem os banner da campanha de IEDA 3 opiniões
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