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14/02/2004
-
09h11
JULIANNA SOFIA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá esclarecer na próxima semana às centrais sindicais suas declarações sobre a reforma trabalhista. Ontem, o secretário de Relações do Trabalho, Osvaldo Bargas, telefonou para o presidente e pediu a ele que tranqüilizasse os líderes sindicais.
Em jantar com jornalistas nesta semana, o presidente Lula afirmou que o único ponto que não será negociado na reforma trabalhista será o direito a férias. O restante, inclusive a multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), poderia ser revisto na reforma.
"O presidente disse que está à disposição das centrais para conversar sobre o assunto. Como a agenda dele hoje [ontem] está muita apertada, a conversa ficou para a semana que vem", relatou o secretário, amigo pessoal de Lula e também coordenador do FNT (Fórum Nacional do Trabalho).
No FNT, que foi instalado há oito meses, trabalhadores, patrões e governo discutem a reforma sindical, que deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional em abril. A expectativa do governo é aprová-la ainda neste ano.
"As declarações foram graves", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. "Muitas pessoas não diferenciam a reforma sindical da trabalhista e podem achar que estamos negociando direitos aqui", acrescentou Paulinho ao sair da reunião do FNT em Brasília.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a CGT (Central Geral dos Trabalhadores) e a Força protocolaram ontem no Palácio do Planalto uma nota conjunta em que manifestam "estranheza e preocupação" com relação às declarações de Lula.
O Tribunal Superior do Trabalho também divulgou nota alertando que a multa do FGTS não poderá ser extinta enquanto não for regulamentado o dispositivo constitucional que prevê uma indenização para compensar uma demissão sem justa causa.
Lula tentará acalmar as centrais sindicais
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá esclarecer na próxima semana às centrais sindicais suas declarações sobre a reforma trabalhista. Ontem, o secretário de Relações do Trabalho, Osvaldo Bargas, telefonou para o presidente e pediu a ele que tranqüilizasse os líderes sindicais.
Em jantar com jornalistas nesta semana, o presidente Lula afirmou que o único ponto que não será negociado na reforma trabalhista será o direito a férias. O restante, inclusive a multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), poderia ser revisto na reforma.
"O presidente disse que está à disposição das centrais para conversar sobre o assunto. Como a agenda dele hoje [ontem] está muita apertada, a conversa ficou para a semana que vem", relatou o secretário, amigo pessoal de Lula e também coordenador do FNT (Fórum Nacional do Trabalho).
No FNT, que foi instalado há oito meses, trabalhadores, patrões e governo discutem a reforma sindical, que deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional em abril. A expectativa do governo é aprová-la ainda neste ano.
"As declarações foram graves", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. "Muitas pessoas não diferenciam a reforma sindical da trabalhista e podem achar que estamos negociando direitos aqui", acrescentou Paulinho ao sair da reunião do FNT em Brasília.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a CGT (Central Geral dos Trabalhadores) e a Força protocolaram ontem no Palácio do Planalto uma nota conjunta em que manifestam "estranheza e preocupação" com relação às declarações de Lula.
O Tribunal Superior do Trabalho também divulgou nota alertando que a multa do FGTS não poderá ser extinta enquanto não for regulamentado o dispositivo constitucional que prevê uma indenização para compensar uma demissão sem justa causa.
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