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16/02/2004
-
12h35
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse hoje ser contra a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso Waldomiro Diniz, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares do governo Lula que aparece em uma fita de vídeo cobrando propina do bicheiro Carlos Augusto Ramos, em 2002 no Rio de Janeiro.
A fita veio à público na sexta-feira passada (13), em reportagem da revista "Época". Diniz, que foi durante o primeiro ano de governo assessor do ministro José Dirceu (Casa Civil), aparece negociando financiamento para as campanhas eleitorais ao governo do Rio de Benedita da Silva (PT) e Rosinha Matheus (PMDB, na época no PSB).
Para ACM, o governo deve tomar as medidas cabíveis para investigar o assunto e uma CPI só se justifica no caso de surgirem indícios de ligação do caso com o governo federal ou o ministro Dirceu. O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) já coletou cinco assinaturas para uma CPI no Senado e espera recolher os 27 apoios necessários para instalá-la até o final desta semana --a bancada de senadores do PT se reúne no final desta tarde para fechar posição sobre o caso.
"Sou a favor de que o governo faça os esclarecimentos indispensáveis. Não sou a favor da CPI em um primeiro momento", afirmou ACM. "Se surgir um fato ligado à Presidência e ao ministro José Dirceu, podemos instalar uma CPI. Senão vai ter CPI todo dia."
O senador baiano disse acreditar que o episódio não vá resvalar em Dirceu. "Nenhum de nós políticos estamos livres disso. Isso pode acontecer com qualquer um. Evidentemente, que não é uma coisa agradável", afirmou.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que não iria comentar o caso, que classificou como "lamentável".
ACM diz ser contra CPI para o caso Waldomiro Diniz
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da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse hoje ser contra a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso Waldomiro Diniz, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares do governo Lula que aparece em uma fita de vídeo cobrando propina do bicheiro Carlos Augusto Ramos, em 2002 no Rio de Janeiro.
A fita veio à público na sexta-feira passada (13), em reportagem da revista "Época". Diniz, que foi durante o primeiro ano de governo assessor do ministro José Dirceu (Casa Civil), aparece negociando financiamento para as campanhas eleitorais ao governo do Rio de Benedita da Silva (PT) e Rosinha Matheus (PMDB, na época no PSB).
Para ACM, o governo deve tomar as medidas cabíveis para investigar o assunto e uma CPI só se justifica no caso de surgirem indícios de ligação do caso com o governo federal ou o ministro Dirceu. O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) já coletou cinco assinaturas para uma CPI no Senado e espera recolher os 27 apoios necessários para instalá-la até o final desta semana --a bancada de senadores do PT se reúne no final desta tarde para fechar posição sobre o caso.
"Sou a favor de que o governo faça os esclarecimentos indispensáveis. Não sou a favor da CPI em um primeiro momento", afirmou ACM. "Se surgir um fato ligado à Presidência e ao ministro José Dirceu, podemos instalar uma CPI. Senão vai ter CPI todo dia."
O senador baiano disse acreditar que o episódio não vá resvalar em Dirceu. "Nenhum de nós políticos estamos livres disso. Isso pode acontecer com qualquer um. Evidentemente, que não é uma coisa agradável", afirmou.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que não iria comentar o caso, que classificou como "lamentável".
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