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17/02/2004 - 02h45

Justiça ordena que máquinas sejam lacradas

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da Folha de S.Paulo, no Rio

A pedido da procuradora federal Andréa Araújo, a Justiça Federal do Rio determinou que fossem lacradas as máquinas do consórcio Combralog, concessionário das apostas on-line da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro). Esse contrato foi firmado durante a gestão de Waldomiro Diniz na Loterj.

Na semana passada, Araújo instaurou um procedimento, espécie de pré-inquérito, para investigar o pedido de propina de Waldomiro a Carlinhos Cachoeira, cujo irmão é sócio de uma das empresas do consórcio. A investigação foi distribuída para a 5ª Vara Federal.

Assim que chegou ao Rio ontem à noite, o delegado da PF Antonio Nunes, que chefia a apuração do caso de Waldomiro, instaurou inquérito para investigar o ex-assessor por "corrupção, tráfico de influência e crime eleitoral, entre outros".

Nunes disse que não vai pedir a prisão de Waldomiro porque "não vê razão para isso", mas admitiu o risco de ele virar foragido. O primeiro passo do delegado será fazer uma perícia nas fitas em que o ex-assessor aparece negociando propina.

Waldomiro é alvo de duas investigações mais antigas no Ministério Público do Rio. Em 2002, foi aberto inquérito para apurar se ele cometeu improbidade administrativa na Loterj. A outra investigação apura se Waldomiro cometeu falsidade ideológica ao apontar como ilegais alguns bingos e, depois, dizer que eram regulares.
 

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