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20/02/2004 - 19h23

PF pede quebra dos sigilos de envolvidos no caso Waldomiro

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ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio

O delegado Antonio César Nunes, que preside o inquérito da Polícia Federal sobre o caso Waldomiro Diniz, solicitou à Justiça Federal a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal do ex-subchefe de assuntos parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz e outros envolvidos no caso.

Na semana passada, a revista "Época" revelou uma fita de vídeo em que Waldomiro aparece cobrando contribuições para campanhas do PT e do PSB e propina do empresário de bingo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em 2002.

A PF investiga se houve crime eleitoral no ano de 2002 e corrupção ativa e passiva no período em que Waldomiro participou do governo federal, de janeiro de 2003 a fevereiro de 2004. O pedido de quebra de sigilo telefônico envolve celulares e telefones fixos de residências e empresas em nome dos envolvidos.

O depoimento de Waldomiro Diniz à PF está previsto para a primeira semana de março mas ainda não foi definido se será tomado no Rio ou em Brasília. O Ministério Público Federal já convocou Waldomiro para depor no dia 2 de março, em Brasília, com base num inquérito aberto em 2001 para investigar os bingos.

A PF ainda não recebeu as fitas nem os dois depoimentos sobre o caso, tomados pelo Ministério Público Federal em Brasília.

Ontem, o procurador José Augusto Vagos pediu ao juiz da 5ª Vara da Justiça Federal, Abel Gomes, a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de Waldomiro Diniz e de Daniel Homem de Carvalho, que o antecedeu na presidência da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro). Waldomiro foi presidente da Loterj entre fevereiro de 2001 e dezembro de 2002, durante os governos Anthony Garotinho (PMDB) e Benedita da Silva (PT).

Waldomiro também é investigado por participar de um suposto esquema de lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas por outras três procuradoras do Ministério Público Federal, no Rio.
 

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