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26/02/2004
-
16h00
da Folha Online
O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), 45, que deve assumir a presidência nesta quinta-feira, com a viagem de Lula à Venezuela, é um dos fundadores do partido. Construiu sua carreira política a partir de Osasco, onde foi eleito vereador pela primeira vez em 1982.
Em 1995, tornou-se presidente estadual do PT e foi eleito pela primeira vez para a Câmara dos Deputados. No ano seguinte, foi derrotado na eleição para a prefeitura da cidade.
Beneficiado pelo fato de petistas como José Dirceu e José Genoino estarem fora do Legislativo, João Paulo assumiu, no começo de 2003, a presidência da Câmara.
Ele se destacou e ganhou pontos junto ao presidente Lula na aprovação das reformas tributária e da Previdência. Por outro lado, desentendeu-se com o Planalto por causa da convocação extraordinária do Congresso pelo Executivo.
O presidente da Câmara chegou a dizer que a convocação era "um escândalo", e, durante os trabalhos em janeiro, se negou a incluir assuntos de interesse do governo na pauta da Casa.
Nascido na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, o deputado é casado e tem uma filha.
Advogado
No começo de 2003, pouco depois de ter sido eleito presidente da Câmara, a Folha revelou que havia uma investigação da Polícia Federal, motivada por denúncia ocorrida em 2000, de que ele teria assinado a lista de presença na faculdade de direito que cursava em dias e horários em que também registrou presença na Câmara dos Deputados, durante 1999 e 2000.
À época, João Paulo alegou que tinha "trocado" suas presenças em aula por trabalhos. O processo foi arquivado pelo então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, em abril.
Conheça o perfil de João Paulo, que assume a Presidência hoje
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O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), 45, que deve assumir a presidência nesta quinta-feira, com a viagem de Lula à Venezuela, é um dos fundadores do partido. Construiu sua carreira política a partir de Osasco, onde foi eleito vereador pela primeira vez em 1982.
Em 1995, tornou-se presidente estadual do PT e foi eleito pela primeira vez para a Câmara dos Deputados. No ano seguinte, foi derrotado na eleição para a prefeitura da cidade.
Beneficiado pelo fato de petistas como José Dirceu e José Genoino estarem fora do Legislativo, João Paulo assumiu, no começo de 2003, a presidência da Câmara.
Ele se destacou e ganhou pontos junto ao presidente Lula na aprovação das reformas tributária e da Previdência. Por outro lado, desentendeu-se com o Planalto por causa da convocação extraordinária do Congresso pelo Executivo.
O presidente da Câmara chegou a dizer que a convocação era "um escândalo", e, durante os trabalhos em janeiro, se negou a incluir assuntos de interesse do governo na pauta da Casa.
Nascido na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, o deputado é casado e tem uma filha.
Advogado
No começo de 2003, pouco depois de ter sido eleito presidente da Câmara, a Folha revelou que havia uma investigação da Polícia Federal, motivada por denúncia ocorrida em 2000, de que ele teria assinado a lista de presença na faculdade de direito que cursava em dias e horários em que também registrou presença na Câmara dos Deputados, durante 1999 e 2000.
À época, João Paulo alegou que tinha "trocado" suas presenças em aula por trabalhos. O processo foi arquivado pelo então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, em abril.
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