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05/03/2004 - 07h54

Helena passa a noite atrás de assinatura

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

Expulsa do PT em dezembro, a senadora Heloísa Helena (sem partido-AL) ficou anteontem até as 23h30 colhendo assinaturas para garantir, caso houvesse desistências, o número necessário à instalação da CPI dos bingos. A iniciativa praticamente obrigou o líder do PL, senador Magno Malta (ES), a apresentar o requerimento para a criação da CPI, que acabou sendo protocolado ontem.

No dia anterior, quando todos aguardavam decisão de Malta, ele sumiu por todo o dia. Na tribuna, Helena pedia que ele aparecesse. Malta demorou dois dias para apresentar o documento, enquanto conversava com partidos da base, que ameaçavam retirar assinaturas e inviabilizar o requerimento. Sobre se ele poderia não protocolar o requerimento, mesmo com assinaturas garantidas, Helena dizia: "Ele vai apresentar".

Em meio às conversas de Malta entrou na pauta um interesse direto de seu Estado: anular o veto da fusão Nestlé-Garoto pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Ele pediu apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a um projeto de sua autoria nesse sentido.

Quando começou a recolher assinaturas para a CPI, Malta contou com a ajuda da senadora. Ontem, no entanto, ele próprio afirmou que foi surpreendido pela movimentação de Helena.

"Como o balcão de negócios sujos está agindo me sinto na obrigação de buscar as assinaturas", disse a senadora.
 

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