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11/03/2004
-
17h18
da Folha Online
A CPI do Banestado (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) aprovou nesta quinta-feira requerimento para convocação do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. A data do depoimento ainda será definida. Também foram aprovados a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Pitta.
Aberta em junho, com base em investigação da Polícia Federal, a CPI apura as responsabilidades sobre evasão de divisas do Brasil --o montante soma US$ 30 bilhões, movimentados entre 1996 e 1997. O principal destino do dinheiro no exterior era a agência do Banestado (Banco do Estado do Paraná) em Nova York.
Os requerimentos foram apresentados pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que se baseou em denúncias feitas pela própria ex-mulher do prefeito, Nicéia Camargo.
Segundo Nicéia, Pitta abriu uma conta pessoal com US$ 110 mil em dinheiro e a movimentou ao longo de três anos no Commercial Bank de Nova York (EUA). Em dezembro de 1997, ele encerrou a conta e transferiu o saldo para outro banco.
Além do ex-prefeito, também será ouvido pela comissão o empresário Mário Calixto Filho, que não tomou posse como senador por decisão Judicial. Calixto denunciou em carta à CPI o suposto interesse político e econômico de um membro da CPI no estado Rondônia. O requerimento pedindo o comparecimento de Calixto foi apresentado pelo senador Heráclito Fortes (PFL-PI).
Maluf
O relator da CPI, deputado José Mentor (PT-SP), disse que nos próximos 15 dias a comissão deverá receber documentos que comprovam remessas ilegais do também ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf.
Em outro requerimento, a CPI determinou a quebra de sigilo telefônico entre 1996 e 2002 de 27 pessoas físicas e jurídicas envolvidas no caso Banestado. Os outros requerimentos aprovados na reunião administrativa da comissão tratam da quebra de sigilo fiscal e telefônico e convocação de envolvidos ou especialistas em evasão fiscal.
Também foram convocados representantes de empresas que tenham sido denunciadas pela imprensa. Só em dois relatórios do deputado Alexandre Santos (PP-RJ) foram convocados representantes de 42 empresas envolvidas no escândalo Propinoduto, ocorrido no Rio de Janeiro.
CPI do Banestado convoca Celso Pitta
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A CPI do Banestado (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) aprovou nesta quinta-feira requerimento para convocação do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. A data do depoimento ainda será definida. Também foram aprovados a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Pitta.
Aberta em junho, com base em investigação da Polícia Federal, a CPI apura as responsabilidades sobre evasão de divisas do Brasil --o montante soma US$ 30 bilhões, movimentados entre 1996 e 1997. O principal destino do dinheiro no exterior era a agência do Banestado (Banco do Estado do Paraná) em Nova York.
Os requerimentos foram apresentados pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que se baseou em denúncias feitas pela própria ex-mulher do prefeito, Nicéia Camargo.
Segundo Nicéia, Pitta abriu uma conta pessoal com US$ 110 mil em dinheiro e a movimentou ao longo de três anos no Commercial Bank de Nova York (EUA). Em dezembro de 1997, ele encerrou a conta e transferiu o saldo para outro banco.
Além do ex-prefeito, também será ouvido pela comissão o empresário Mário Calixto Filho, que não tomou posse como senador por decisão Judicial. Calixto denunciou em carta à CPI o suposto interesse político e econômico de um membro da CPI no estado Rondônia. O requerimento pedindo o comparecimento de Calixto foi apresentado pelo senador Heráclito Fortes (PFL-PI).
Maluf
O relator da CPI, deputado José Mentor (PT-SP), disse que nos próximos 15 dias a comissão deverá receber documentos que comprovam remessas ilegais do também ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf.
Em outro requerimento, a CPI determinou a quebra de sigilo telefônico entre 1996 e 2002 de 27 pessoas físicas e jurídicas envolvidas no caso Banestado. Os outros requerimentos aprovados na reunião administrativa da comissão tratam da quebra de sigilo fiscal e telefônico e convocação de envolvidos ou especialistas em evasão fiscal.
Também foram convocados representantes de empresas que tenham sido denunciadas pela imprensa. Só em dois relatórios do deputado Alexandre Santos (PP-RJ) foram convocados representantes de 42 empresas envolvidas no escândalo Propinoduto, ocorrido no Rio de Janeiro.
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