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16/03/2004
-
06h21
MARCELO TOLEDO
MAURÍCIO BARBOSA
da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
O ex-secretário de Governo de Ribeirão Preto Rogério Buratti deixou a empresa de consultoria Assessorarte em março de 2002, quando assumiu o cargo de vice-presidente do grupo Leão Leão, principal financiador da campanha do ministro Antonio Palocci Filho à prefeitura local, em 2000.
O Grupo Leão Leão entrou com R$ 150 mil de um total de R$ 776 mil captados pela campanha.
Segundo depoimentos de diretores da GTech, Buratti teria sido indicado por Waldomiro Diniz para intermediar, como consultor, a renovação do contrato do grupo com a Caixa Econômica Federal. Buratti confirmou o encontro, mas disse que não fez nenhuma proposta.
Buratti passou sua participação na Assessorarte para a irmã, Rosângela Buratti, 43, que continua comandando a empresa com o sócio, Luiz Antonio Prado Garcia --nomeado por Palocci em fevereiro de 2002 (um mês antes de Buratti deixar a sociedade) para a presidência da comissão de licitações da Prefeitura de Ribeirão.
Garcia, que não foi encontrado ontem pela Folha, foi, ainda, presidente do IPM (Instituto de Previdência dos Municipiários) de Ribeirão Preto na primeira gestão de Palocci na cidade. Ele comandava os certames no caso da licitação que previa a compra de molho de tomate com ervilha, que, por suspeita de direcionamento por ser específica demais, foi parar na Justiça.
A Folha não conseguiu falar com Buratti ontem. Rosângela Buratti disse ontem que o irmão não mantém contato com Palocci desde 1994 e afirmou que ele não tem influência na Assessorarte.
Atualmente, a Assessorarte tem contrato assinado, ou licitações já ganhas, com oito prefeituras ou autarquias, incluindo Araraquara e Sales Oliveira, administradas pelo PT. Rosângela disse também que o irmão não apresentou proposta de assessoria para a GTech.
Sobre o fato de ter a metade da Assessorarte, Rosângela considera a transferência normal.
Financiador de Palocci emprega ex-secretário
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MAURÍCIO BARBOSA
da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
O ex-secretário de Governo de Ribeirão Preto Rogério Buratti deixou a empresa de consultoria Assessorarte em março de 2002, quando assumiu o cargo de vice-presidente do grupo Leão Leão, principal financiador da campanha do ministro Antonio Palocci Filho à prefeitura local, em 2000.
O Grupo Leão Leão entrou com R$ 150 mil de um total de R$ 776 mil captados pela campanha.
Segundo depoimentos de diretores da GTech, Buratti teria sido indicado por Waldomiro Diniz para intermediar, como consultor, a renovação do contrato do grupo com a Caixa Econômica Federal. Buratti confirmou o encontro, mas disse que não fez nenhuma proposta.
Buratti passou sua participação na Assessorarte para a irmã, Rosângela Buratti, 43, que continua comandando a empresa com o sócio, Luiz Antonio Prado Garcia --nomeado por Palocci em fevereiro de 2002 (um mês antes de Buratti deixar a sociedade) para a presidência da comissão de licitações da Prefeitura de Ribeirão.
Garcia, que não foi encontrado ontem pela Folha, foi, ainda, presidente do IPM (Instituto de Previdência dos Municipiários) de Ribeirão Preto na primeira gestão de Palocci na cidade. Ele comandava os certames no caso da licitação que previa a compra de molho de tomate com ervilha, que, por suspeita de direcionamento por ser específica demais, foi parar na Justiça.
A Folha não conseguiu falar com Buratti ontem. Rosângela Buratti disse ontem que o irmão não mantém contato com Palocci desde 1994 e afirmou que ele não tem influência na Assessorarte.
Atualmente, a Assessorarte tem contrato assinado, ou licitações já ganhas, com oito prefeituras ou autarquias, incluindo Araraquara e Sales Oliveira, administradas pelo PT. Rosângela disse também que o irmão não apresentou proposta de assessoria para a GTech.
Sobre o fato de ter a metade da Assessorarte, Rosângela considera a transferência normal.
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