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16/03/2004
-
06h57
KENNEDY ALENCAR
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A aparição de Rogério Tadeu Buratti como novo personagem do caso Waldomiro Diniz foi discutida ontem em conversas reservadas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros da cúpula do governo.
Lula pediu que mantivessem a rotina administrativa para não haver nova paralisia do governo e ouviu explicações de Antonio Palocci Filho (Fazenda).
Buratti foi secretário de Governo de Palocci quando o ministro da Fazenda era prefeito de primeiro mandato em Ribeirão Preto (SP). Palocci demitiu Buratti em 1994, após acusações de que ele teria tentado dirigir licitações.
A Lula, Palocci afirmou ser um conhecido de Buratti, mas não um amigo dele. Relatou que Buratti tem relações com pessoas de Ribeirão Preto que hoje trabalham em Brasília e que ele pode ter tentado tirar proveito disso, buscando vender uma influência que não teria.
Palocci negou ter qualquer relação com Buratti para favorecimento em negócios. Contou ainda que recebeu contribuição de campanha da empresa de lixo na qual Buratti é vice-presidente, a Leão Ambiental.
Segundo a Folha apurou, Lula disse ontem que, na hora em que julgava que os piores momentos do caso Waldomiro haviam passado e que a crise dava sinais de arrefecimento, o governo não podia ser contaminado por novas e incômodas revelações.
Lula pediu a todos que trabalhassem normalmente e que deixassem a cargo do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e da Polícia Federal as preocupações com as investigações sobre Waldomiro, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência e ex-homem da confiança do ministro José Dirceu (Casa Civil). Ou seja, Lula quer evitar uma nova paralisia do governo.
Lula participou de duas cerimônias no Palácio do Planalto. Despachou com ministros. Cobrou de líderes petistas no Congresso a votação da agenda legislativa do governo. Viajou para o Rio. Palocci e Dirceu também tiveram agenda cheia.
Lula tenta evitar nova paralisia no seu governo
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
A aparição de Rogério Tadeu Buratti como novo personagem do caso Waldomiro Diniz foi discutida ontem em conversas reservadas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros da cúpula do governo.
Lula pediu que mantivessem a rotina administrativa para não haver nova paralisia do governo e ouviu explicações de Antonio Palocci Filho (Fazenda).
Buratti foi secretário de Governo de Palocci quando o ministro da Fazenda era prefeito de primeiro mandato em Ribeirão Preto (SP). Palocci demitiu Buratti em 1994, após acusações de que ele teria tentado dirigir licitações.
A Lula, Palocci afirmou ser um conhecido de Buratti, mas não um amigo dele. Relatou que Buratti tem relações com pessoas de Ribeirão Preto que hoje trabalham em Brasília e que ele pode ter tentado tirar proveito disso, buscando vender uma influência que não teria.
Palocci negou ter qualquer relação com Buratti para favorecimento em negócios. Contou ainda que recebeu contribuição de campanha da empresa de lixo na qual Buratti é vice-presidente, a Leão Ambiental.
Segundo a Folha apurou, Lula disse ontem que, na hora em que julgava que os piores momentos do caso Waldomiro haviam passado e que a crise dava sinais de arrefecimento, o governo não podia ser contaminado por novas e incômodas revelações.
Lula pediu a todos que trabalhassem normalmente e que deixassem a cargo do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e da Polícia Federal as preocupações com as investigações sobre Waldomiro, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência e ex-homem da confiança do ministro José Dirceu (Casa Civil). Ou seja, Lula quer evitar uma nova paralisia do governo.
Lula participou de duas cerimônias no Palácio do Planalto. Despachou com ministros. Cobrou de líderes petistas no Congresso a votação da agenda legislativa do governo. Viajou para o Rio. Palocci e Dirceu também tiveram agenda cheia.
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