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22/03/2004
-
22h23
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
Depois de um dia recheado de reuniões do núcleo de coordenação política do governo, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, anunciou que algumas categorias de funcionários públicos terão reajuste acima da inflação verificada no ano passado pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado).
Foi o primeiro ato de uma "agenda de emergência" montada para mostrar que não há paralisia no governo. O aumento nesse patamar só será concedido a partir de 1º de Maio (Dia do Trabalho) e vale apenas para algumas categorias.
"Em muitos casos teremos reajuste acima da inflação. O marco não é a inflação, mas em muitos casos teremos reajuste acima da inflação", afirmou Mantega.
Salário mínimo
Mantega disse que os funcionários que fazem parte do Plano de Classificação de Cargos (PCC) serão reajustados acima da inflação, mas o restante dos R$ 2,4 bilhões disponíveis para aumento do funcionalismo serão distribuídos de forma ainda não definida pelo governo. Desses R$ 2,4 bilhões, cerca de R$ 900 milhões serão exclusivos para reestruturação de carreiras.
De acordo com Mantega, os policiais federais e os fiscais da agricultura mantêm negociações com o governo para reajuste salarial, mas não estão incluídos no anúncio de hoje. Ao todo, 1,1 milhão de servidores públicos na ativa e inativos.
O ministro não descartou um aumento no salário mínimo (R$ 240) maior do que o previsto no Orçamento elaborado pelo Congresso Nacional para 2004 (R$ 270). Segundo ele, a "discussão não está aberta no governo", mas se for uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva haverá recursos para bancar um reajuste maior do mínimo.
Ministro anuncia aumento maior que inflação para 391 mil funcionários públicos
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da Folha Online, em Brasília
Depois de um dia recheado de reuniões do núcleo de coordenação política do governo, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, anunciou que algumas categorias de funcionários públicos terão reajuste acima da inflação verificada no ano passado pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado).
Foi o primeiro ato de uma "agenda de emergência" montada para mostrar que não há paralisia no governo. O aumento nesse patamar só será concedido a partir de 1º de Maio (Dia do Trabalho) e vale apenas para algumas categorias.
"Em muitos casos teremos reajuste acima da inflação. O marco não é a inflação, mas em muitos casos teremos reajuste acima da inflação", afirmou Mantega.
Salário mínimo
Mantega disse que os funcionários que fazem parte do Plano de Classificação de Cargos (PCC) serão reajustados acima da inflação, mas o restante dos R$ 2,4 bilhões disponíveis para aumento do funcionalismo serão distribuídos de forma ainda não definida pelo governo. Desses R$ 2,4 bilhões, cerca de R$ 900 milhões serão exclusivos para reestruturação de carreiras.
De acordo com Mantega, os policiais federais e os fiscais da agricultura mantêm negociações com o governo para reajuste salarial, mas não estão incluídos no anúncio de hoje. Ao todo, 1,1 milhão de servidores públicos na ativa e inativos.
O ministro não descartou um aumento no salário mínimo (R$ 240) maior do que o previsto no Orçamento elaborado pelo Congresso Nacional para 2004 (R$ 270). Segundo ele, a "discussão não está aberta no governo", mas se for uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva haverá recursos para bancar um reajuste maior do mínimo.
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