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23/03/2004
-
07h24
da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
Com mandados de busca e apreensão e apoio policial, um grupo do Ministério Público de Ribeirão Preto esteve ontem em três endereços, em Jardinópolis e Ribeirão Preto (314 km de SP), à caça de documentos da BBS Consultores Associados, empresa que pertence a Rogério Tadeu Buratti.
Os seis promotores envolvidos na operação decidiram pedir a quebra do sigilo fiscal e telefônico da BBS, que funciona no endereço da manicure Rosemar Mota Dias, em Jardinópolis. Ela disse ter "emprestado" o endereço por R$ 240 anuais há dois anos.
Rosemar é filha de Lourdes Perico Dias, copeira do grupo Leão Leão, do qual Buratti era vice-presidente-executivo até a última sexta-feira, quando pediu um afastamento temporário.
Os promotores investigarão todos os contratos firmados pela Leão Leão com prefeituras petistas no Estado e se a BBS é uma empresa de Buratti ou pertence à Leão Leão. "[A BBS] não funciona no endereço declarado à Receita Federal. Isso já é um crime", disse o promotor Aroldo Costa Filho. O crime é de falsidade ideológica.
No final da tarde, dois promotores foram à sede da BBS, na casa de Rosemar, onde apreenderam contas telefônicas, uma reportagem da Folha do dia 19 e um informe de rendimentos da BBS ao BicBanco no valor de R$ 7.691,83.
A suspeita de a BBS poder pertencer à própria Leão Leão está ligada ao fato de o contador da holding e da empresa de consultoria ser o mesmo: João Francisco Cândido. Na casa de Cândido, em Ribeirão Preto, estiveram quatro promotores no final da tarde de ontem. Do local, foram recolhidos um computador e vários documentos contábeis da BBS.
Tanto Buratti quanto a Leão Leão disseram que só se manifestarão após serem notificados.
Promotores buscam documentos em empresa de Buratti no interior
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Com mandados de busca e apreensão e apoio policial, um grupo do Ministério Público de Ribeirão Preto esteve ontem em três endereços, em Jardinópolis e Ribeirão Preto (314 km de SP), à caça de documentos da BBS Consultores Associados, empresa que pertence a Rogério Tadeu Buratti.
Os seis promotores envolvidos na operação decidiram pedir a quebra do sigilo fiscal e telefônico da BBS, que funciona no endereço da manicure Rosemar Mota Dias, em Jardinópolis. Ela disse ter "emprestado" o endereço por R$ 240 anuais há dois anos.
Rosemar é filha de Lourdes Perico Dias, copeira do grupo Leão Leão, do qual Buratti era vice-presidente-executivo até a última sexta-feira, quando pediu um afastamento temporário.
Os promotores investigarão todos os contratos firmados pela Leão Leão com prefeituras petistas no Estado e se a BBS é uma empresa de Buratti ou pertence à Leão Leão. "[A BBS] não funciona no endereço declarado à Receita Federal. Isso já é um crime", disse o promotor Aroldo Costa Filho. O crime é de falsidade ideológica.
No final da tarde, dois promotores foram à sede da BBS, na casa de Rosemar, onde apreenderam contas telefônicas, uma reportagem da Folha do dia 19 e um informe de rendimentos da BBS ao BicBanco no valor de R$ 7.691,83.
A suspeita de a BBS poder pertencer à própria Leão Leão está ligada ao fato de o contador da holding e da empresa de consultoria ser o mesmo: João Francisco Cândido. Na casa de Cândido, em Ribeirão Preto, estiveram quatro promotores no final da tarde de ontem. Do local, foram recolhidos um computador e vários documentos contábeis da BBS.
Tanto Buratti quanto a Leão Leão disseram que só se manifestarão após serem notificados.
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