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25/03/2004
-
18h04
da Folha Online
O procurador de Justiça Rodrigo César Rebello Pinho, 47, candidato da "situação", foi escolhido nesta quinta-feira novo procurador-geral do Estado de São Paulo pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Pinho tem o apoio de Luiz Antonio Guimarães Marrey, atualmente no cargo.
Pinho diz rejeitar a possibilidade de o Legislativo interferir na autonomia do Ministério Público. Em sua gestão estão previstas discussões espinhosas no Congresso, como a Lei da Mordaça, que proíbe declarações públicas de promotores e questiona a possibilidade de o órgão investigar crimes.
"Se o Ministério Público tiver sua atuação limitada, quem ganha é a impunidade", afirma Pinho, que iniciou a carreira com Marrey há 24 anos.
Os outros candidatos indicados na lista tríplice para escolha de Alckmin foram o procurador Juarez Mustafá, 57, que em 2002 perdeu o cargo para Marrey, e René Pereira de Carvalho, 66, que disputa a eleição pela terceira vez.
Os secretários Alexandre de Moraes (Justiça) e Gabriel Chalita (Educação) defenderam a escolha de Rodrigo Pinho. Já Saulo de Castro Abreu Filho (Segurança), pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, queria Mustafá.
Com 947 votos, Pinho liderou a eleição do Ministério Público paulista, contra 742 de Mustafá e 191 de Carvalho.
Alckmin escolhe Rodrigo Pinho novo procurador-geral de São Paulo
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O procurador de Justiça Rodrigo César Rebello Pinho, 47, candidato da "situação", foi escolhido nesta quinta-feira novo procurador-geral do Estado de São Paulo pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Pinho tem o apoio de Luiz Antonio Guimarães Marrey, atualmente no cargo.
Pinho diz rejeitar a possibilidade de o Legislativo interferir na autonomia do Ministério Público. Em sua gestão estão previstas discussões espinhosas no Congresso, como a Lei da Mordaça, que proíbe declarações públicas de promotores e questiona a possibilidade de o órgão investigar crimes.
"Se o Ministério Público tiver sua atuação limitada, quem ganha é a impunidade", afirma Pinho, que iniciou a carreira com Marrey há 24 anos.
Os outros candidatos indicados na lista tríplice para escolha de Alckmin foram o procurador Juarez Mustafá, 57, que em 2002 perdeu o cargo para Marrey, e René Pereira de Carvalho, 66, que disputa a eleição pela terceira vez.
Os secretários Alexandre de Moraes (Justiça) e Gabriel Chalita (Educação) defenderam a escolha de Rodrigo Pinho. Já Saulo de Castro Abreu Filho (Segurança), pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, queria Mustafá.
Com 947 votos, Pinho liderou a eleição do Ministério Público paulista, contra 742 de Mustafá e 191 de Carvalho.
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