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26/03/2004
-
08h42
RICARDO BRANDT
da Folha de S.Paulo
O prédio do novo Fórum Trabalhista de São Paulo, conhecido pelas acusações de desvio de verbas envolvendo o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, será inaugurado hoje, 12 anos após o início das obras e com novas suspeitas de irregularidades.
O Ministério Público Federal e o TCU (Tribunal de Contas da União) apuram se há irregularidades em licitações e aditivos de contrato feitos após a paralisação da obra, em 1998.
A Procuradoria prepara para os próximos dias uma denúncia formal com base nos indícios de irregularidades encontrados, entre outra coisas, na compra de móveis no valor de R$ 3,7 milhões.
Dentro do Tribunal, o novo fórum ficou conhecido como "obra maldita" devido às sucessivas denúncias que levaram à paralisação da obra em 1998 e ao longo do período em que ela ficou parada. Além de Santos Neto, outro juiz, Délvio Buffulin, foi acusado no processo por irregularidades. Ambos negam as denúncias.
O Ministério Público Federal apontou nas denúncias, criminal e cível, que a obra, que consumiu dos cofres públicos R$ 234,5 milhões entre 1992 e 1998, gerou um rombo de R$ 169,5 milhões.
O fórum, que tem 19 andares, vai abrigar 79 varas trabalhistas de primeira instância. A obra foi retomada em setembro de 2002. A construtora OAS, responsável pelo término da obra, deve receber pelo menos R$ 60 milhões.
Obra do TRT-SP é inaugurada com novas suspeitas
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da Folha de S.Paulo
O prédio do novo Fórum Trabalhista de São Paulo, conhecido pelas acusações de desvio de verbas envolvendo o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, será inaugurado hoje, 12 anos após o início das obras e com novas suspeitas de irregularidades.
O Ministério Público Federal e o TCU (Tribunal de Contas da União) apuram se há irregularidades em licitações e aditivos de contrato feitos após a paralisação da obra, em 1998.
A Procuradoria prepara para os próximos dias uma denúncia formal com base nos indícios de irregularidades encontrados, entre outra coisas, na compra de móveis no valor de R$ 3,7 milhões.
Dentro do Tribunal, o novo fórum ficou conhecido como "obra maldita" devido às sucessivas denúncias que levaram à paralisação da obra em 1998 e ao longo do período em que ela ficou parada. Além de Santos Neto, outro juiz, Délvio Buffulin, foi acusado no processo por irregularidades. Ambos negam as denúncias.
O Ministério Público Federal apontou nas denúncias, criminal e cível, que a obra, que consumiu dos cofres públicos R$ 234,5 milhões entre 1992 e 1998, gerou um rombo de R$ 169,5 milhões.
O fórum, que tem 19 andares, vai abrigar 79 varas trabalhistas de primeira instância. A obra foi retomada em setembro de 2002. A construtora OAS, responsável pelo término da obra, deve receber pelo menos R$ 60 milhões.
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