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28/03/2004 - 09h01

Outras administrações do PT são acusadas de favorecer empresas

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da Folha de S.Paulo

Não é a primeira vez que uma prefeitura administrada pelo PT sofre denúncias de favorecimento a empresas ligadas ao partido. O caso mais conhecido é da Prefeitura de Santo André. O Ministério Público investiga se a Rotedali, do empresário Ronan Maria Pinto, foi favorecida na concorrência para prestação de serviço de coleta de lixo na cidade. A empresa também trabalhou para Catanduva e Botucatu.

João Francisco Daniel, irmão do prefeito Celso Daniel, morto em janeiro de 2002, acusou o dono da Rotedali de fazer parte de um esquema de arrecadação de verbas para o PT. Não há nenhuma condenação de Ronan ou da Rotedali.

Citado por diretores da GTech como suposto beneficiário de um contrato da Caixa Econômica Federal com a empresa, que seria intermediado pelo ex-assessor do Planalto Waldomiro Diniz, Rogério Buratti é outro acusado por opositores de ser beneficiado pelas prefeituras do PT. A Assessorarte, da qual foi sócio, trabalhou, entre outras, para Araraquara, Botucatu, Matão, Ribeirão Preto, além de prefeituras que não são administradas pelo partido.

Além disso, a Leão Leão, uma das maiores contribuintes do ministro Antonio Palocci (Fazenda) à Prefeitura de Ribeirão Preto, tinha Buratti como vice-presidente até o início do mês. Buratti nega que tenha sido favorecido nos contratos com as prefeituras e nas negociações com a GTech.

Em 2001, a Construrban, do ex-administrador regional Ubiratan Sebastião de Carvalho, foi contratada pela Prefeitura de São Paulo, sem licitação, para fazer serviços complementares de limpeza. A empresa, fundada em 1997, trabalhou em Betim (MG) e Franca.

Em São Carlos, o vereador Marcos Amaral (PPS) questiona a contratação da SinalRonda, empresa que já trabalhou em Santo André e Botucatu. A empresa está processando o vereador por causa de um panfleto no qual afirma que, com a atuação da companhia, haveria uma "indústria da multa" no município.
 

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