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29/03/2004
-
04h50
da Folha de S. Paulo
A Polícia Federal espera ouvir amanhã Rogério Buratti, um dos principais personagens do caso Waldomiro Diniz, o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência que foi demitido em fevereiro, a pedido, depois de ser flagrado em vídeo pedindo propina a um empresário de jogos.
Buratti, ex-secretário de Governo de Ribeirão Preto na gestão de Antonio Palocci Filho (atual ministro da Fazenda), terá que explicar suas relações com Waldomiro e com a multinacional GTech, que opera o sistema lotérico do país.
Segundo os depoimentos de executivos da GTech à PF, Waldomiro exigiu a contratação de Buratti como consultor para que fosse renovado o contrato sobre as loterias com a Caixa Econômica Federal. A exigência teria ocorrido em março de 2003, quando estava sendo finalizado o contrato que rende cerca de R$ 650 milhões anuais à GTech.
Segundo afirmaram à PF o ex-presidente Antonio Carlos Lino Rocha e o diretor de marketing, Marcelo Rovai, ambos da GTech, Waldomiro teria dito que "uma pessoa influente" os procuraria para acertar o contrato com a Caixa. No mesmo dia, Paulo Bretas, vice-presidente de Logística do banco, avisou-os de uma "pendência" no contrato. Segundo ele, eram pendências burocráticas. A Caixa nega interferência de Waldomiro na negociação.
A "pessoa influente" citada por Waldomiro seria Rogério Buratti. Ele se encontrou com Lino Rocha e Rovai em Brasília e forneceu o nome da empresa Buratti & Siqueira Assessoria, na qual era sócio de sua mulher, Elza Siqueira. O nome da empresa foi vetado pela matriz da GTech, nos EUA.
A Buratti & Siqueira estava registrada no endereço de uma copeira da Leão Leão, outra empresa na qual Buratti trabalhava.
Também deve depor nesta semana o advogado Enrico Gianelli, que prestava serviços à GTech.
Buratti deve depor à PF amanhã sobre relações com Waldomiro
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A Polícia Federal espera ouvir amanhã Rogério Buratti, um dos principais personagens do caso Waldomiro Diniz, o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência que foi demitido em fevereiro, a pedido, depois de ser flagrado em vídeo pedindo propina a um empresário de jogos.
Buratti, ex-secretário de Governo de Ribeirão Preto na gestão de Antonio Palocci Filho (atual ministro da Fazenda), terá que explicar suas relações com Waldomiro e com a multinacional GTech, que opera o sistema lotérico do país.
Segundo os depoimentos de executivos da GTech à PF, Waldomiro exigiu a contratação de Buratti como consultor para que fosse renovado o contrato sobre as loterias com a Caixa Econômica Federal. A exigência teria ocorrido em março de 2003, quando estava sendo finalizado o contrato que rende cerca de R$ 650 milhões anuais à GTech.
Segundo afirmaram à PF o ex-presidente Antonio Carlos Lino Rocha e o diretor de marketing, Marcelo Rovai, ambos da GTech, Waldomiro teria dito que "uma pessoa influente" os procuraria para acertar o contrato com a Caixa. No mesmo dia, Paulo Bretas, vice-presidente de Logística do banco, avisou-os de uma "pendência" no contrato. Segundo ele, eram pendências burocráticas. A Caixa nega interferência de Waldomiro na negociação.
A "pessoa influente" citada por Waldomiro seria Rogério Buratti. Ele se encontrou com Lino Rocha e Rovai em Brasília e forneceu o nome da empresa Buratti & Siqueira Assessoria, na qual era sócio de sua mulher, Elza Siqueira. O nome da empresa foi vetado pela matriz da GTech, nos EUA.
A Buratti & Siqueira estava registrada no endereço de uma copeira da Leão Leão, outra empresa na qual Buratti trabalhava.
Também deve depor nesta semana o advogado Enrico Gianelli, que prestava serviços à GTech.
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