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30/03/2004
-
22h44
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O empresário e economista Sérgio Canozzi, 51, citado hoje pelo ex-secretário nacional de segurança pública, Luiz Eduardo Soares como "corruptólogo", atua em Caxias do Sul (na serra gaúcha). Ele teve contra si ao menos 29 processos movidos em varas federais de Novo Hamburgo (no Vale do Sinos, a 40 km de Porto Alegre) e Porto Alegre, segundo investigação que está sendo feita pelo MJDH (Movimento de Justiça e Direitos Humanos).
Em depoimento à CPI da Loterj/RioPrevidência, instalada na Assembléia Legislativa do Rio, Soares disse que Canozzi teria lhe procurado em 2002 para revelar que o então presidente da Loterj (Loterias do Rio) Waldomiro Diniz tirava R$ 300 mil por mês dos bingos.
Em sua maioria, os processos têm como acusação a prática de sonegação.
Há processos, por exemplo, na Vara de Execuções Fiscais de Novo Hamburgo, nas 1ª, 6ª e 9ª varas federais de Porto Alegre, na 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre, na 3ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre e na 1ª e 2ª varas de execuções fiscais de Porto Alegre.
Pelo menos 20 desses 29 processos ainda estão em andamento. Em alguns deles, já houve a condenação --estão em fase de execução, na vara respectiva.
A Agência Folha teve acesso a um dos processos em fase de recurso para o Tribunal Regional Federal e tem como origem a 3ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre --que, em 9 de maio de 2001, o condenou a 3 anos e 9 meses de reclusão (regime aberto), pena convertida em prestação de serviços.
Nesse processo, as empresas Canozzi Administração e Participações Ltda e Scaine Negócios e Participações Ltda, das quais Canozzi é sócio, não recolheram para a Previdência entre junho e novembro de 1992 e entre maio de 1993 a novembro de 1996. O valor sonegado era de R$ 22,9 mil em 1996.
Canozzi já foi foragido da Justiça, mas depois conseguiu modificar sua situação recorrendo ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Após tentar durante toda terça-feira, a Agência Folha ainda não havia conseguido localizar o empresário, que tem uma residência no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e duas no Rio.
Um dos irmãos de Canozzi --que tem quatro irmãos--, chamado Raul, disse que não tem notícias dele há cinco anos, quando deixou a área da construção, em que trabalhava, para fazer negócios --não especificados por ele-- em Brasília e São Paulo.
Sérgio Canozzi já foi processado pelo menos 29 vezes
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O empresário e economista Sérgio Canozzi, 51, citado hoje pelo ex-secretário nacional de segurança pública, Luiz Eduardo Soares como "corruptólogo", atua em Caxias do Sul (na serra gaúcha). Ele teve contra si ao menos 29 processos movidos em varas federais de Novo Hamburgo (no Vale do Sinos, a 40 km de Porto Alegre) e Porto Alegre, segundo investigação que está sendo feita pelo MJDH (Movimento de Justiça e Direitos Humanos).
Em depoimento à CPI da Loterj/RioPrevidência, instalada na Assembléia Legislativa do Rio, Soares disse que Canozzi teria lhe procurado em 2002 para revelar que o então presidente da Loterj (Loterias do Rio) Waldomiro Diniz tirava R$ 300 mil por mês dos bingos.
Em sua maioria, os processos têm como acusação a prática de sonegação.
Há processos, por exemplo, na Vara de Execuções Fiscais de Novo Hamburgo, nas 1ª, 6ª e 9ª varas federais de Porto Alegre, na 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre, na 3ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre e na 1ª e 2ª varas de execuções fiscais de Porto Alegre.
Pelo menos 20 desses 29 processos ainda estão em andamento. Em alguns deles, já houve a condenação --estão em fase de execução, na vara respectiva.
A Agência Folha teve acesso a um dos processos em fase de recurso para o Tribunal Regional Federal e tem como origem a 3ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre --que, em 9 de maio de 2001, o condenou a 3 anos e 9 meses de reclusão (regime aberto), pena convertida em prestação de serviços.
Nesse processo, as empresas Canozzi Administração e Participações Ltda e Scaine Negócios e Participações Ltda, das quais Canozzi é sócio, não recolheram para a Previdência entre junho e novembro de 1992 e entre maio de 1993 a novembro de 1996. O valor sonegado era de R$ 22,9 mil em 1996.
Canozzi já foi foragido da Justiça, mas depois conseguiu modificar sua situação recorrendo ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Após tentar durante toda terça-feira, a Agência Folha ainda não havia conseguido localizar o empresário, que tem uma residência no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e duas no Rio.
Um dos irmãos de Canozzi --que tem quatro irmãos--, chamado Raul, disse que não tem notícias dele há cinco anos, quando deixou a área da construção, em que trabalhava, para fazer negócios --não especificados por ele-- em Brasília e São Paulo.
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