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01/04/2004 - 10h31

Entenda a Operação Anaconda

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da Folha Online

Saiba mais sobre a Operação Anaconda, deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal para investigar uma suposta quadrilha especializada em venda de sentenças judiciais.


INÍCIO

Denúncia recebida em Alagoas deu início, há pouco mais de dois anos, à investigação da Polícia Federal e da Procuradoria da República. A Justiça de Maceió autorizou escutas para apurar esquema com a participação de policiais e juízes.

INVESTIGAÇÕES

A gravação de conversas telefônicas permitiu identificar organização criminosa com base em São Paulo e ramificações no Pará, em Alagoas e no Rio Grande do Sul.

DENÚNCIA

Em 13 de outubro de 2003, o Ministério Público Federal ofereceu quatro denúncias ao Tribunal Regional Federal de São Paulo contra juízes, advogados, empresários e policiais (na ativa e um aposentado). Foram requeridos 15 mandados de busca e apreensão. Em 19 de dezembro, o TRF aceitou as denúncias do Ministério Público e afastou os juízes e irmãos Ali e Casem Mazloum e manteve a prisão do juiz João Carlos da Rocha Mattos, preso desde novembro.

OS DENUNCIADOS

João Carlos da Rocha Mattos (juiz federal, preso), Casem Mazloum (juiz federal, afastado), Ali Mazloum (juiz federal, afastado), José Augusto Bellini (delegado afastado da Polícia Federal), César Herman Rodriguez (agente da PF), Jorge Luiz Bezerra da Silva (delegado aposentado da PF e advogado), Norma Cunha (ex-mulher de Rocha Mattos), Carlos Alberto da Costa Silva (advogado), Affonso Passarelli Filho (advogados), Wagner Rocha (empresário), Sérgio Chiamarelli Júnior (empresário) e Dirceu Bertin (corregedor da PF, afastado).

AS ACUSAÇÕES

- Formação de quadrilha (todos os acusados);
- Falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva (João Carlos da Rocha Mattos e César Herman Rodriguez);
- Falsidade ideológica e interceptação ilegal de telefone (Casem Mazloum e César Herman Rodriguez);
- Ameaça e abuso de poder (Ali Mazloum).

POR QUE OPERAÇÃO ANACONDA?

Anaconda é uma cobra, mais conhecida no Brasil como sucuri. Ela tem ação lenta: envolve a presa e a comprime até matá-la, quebrando seus ossos. A operação levou mais de um ano até as primeiras prisões, mas a meta, segundo a PF, é "quebrar a espinha dorsal" do crime organizado.
 

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