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05/04/2004 - 13h20

FHC não vai se meter na agenda do Congresso, diz Genoino

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da Folha Online

O presidente do PT, José Genoino, afirmou hoje que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi "mal intencionado" ao criticar a gestão de seu sucessor Luiz Inácio Lula da Silva e que "na agenda do Congresso ele não vai se meter".

"É um discurso de oposição, que não reconhece o que o governo faz. É um discurso mal intencionado", disse Genoino ao site do PT, em resposta às declarações de FHC publicadas no jornal "O Estado de S. Paulo", no último domingo. "Ele [FHC] pode criticar, é um político que está voltando à cena. Só que na medida em que adota essa postura, também pode ser criticado."

O ex-presidente da República apontou "inoperância gerencial" e disse que Lula não deveria se envolver em "coisas menores". Criticou também os "desabafos" de Lula e afirmou que "os erros do governo são de base".

Genoino disse que FHC "vem se posicionando para a disputa política" e que cumpre o papel da oposição. "Ele [FHC] tem influência no PFL e no PSDB. Mas na agenda do Congresso ele não vai se meter. Ele se posiciona para a disputa política, o que acontece desde aquele jantar que deu para os líderes do PFL e do PSDB. Mas é bom fazer a polêmica com ele, sobre os oito anos de seu governo. Não existe governo sem adversários. Os adversários estão mostrando a cara e estão se articulando."

O presidente do partido disse também que o governo deve ter "uma agenda mais ofensiva e ágil". "Por isso é que o trabalho do ministro José Dirceu está fazendo é estratégico, que é de coordenar o governo de cima a baixo, para as coisas chegarem à população [...] É natural que depois de um ano e quatro meses a gente seja mais cobrado. Temos é de sair da agenda das futricas, de intrigas e da arapongagem para melhorar a vida do povo."

Sobre o caso Waldomiro Diniz, Genoino disse que é preciso rever o papel do Ministério Público. "As manobras dos procuradores não aliviaram em nada esse caso. Agora, o país tem de descobrir uma questão que o PT levantava há meses, que é a mudança no papel do Ministério Público, principalmente no seu poder de investigação."
 

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