Publicidade
Publicidade
05/04/2004
-
18h34
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou hoje que o Brasil não pode aceitar as acusações de que estaria escondendo instalações nucleares. O jornal americano "Washington Post" publicou ontem reportagem afirmando que o Brasil proibiu inspeção da ONU em instalação de enriquecimento de urânio na cidade de Resende (a 161 km do Rio).
Sarney disse que o país integra todos os acordos internacionais para a não proliferação de armas nucleares.
"Não podemos aceitar o nosso nivelamento com a Coréia do Norte e com o Irã, que absolutamente têm a tradição de não aceitar as regras internacionais de controle da energia nuclear. O Brasil não. A nossa posição é muito clara e muito efetiva contra a utilização da energia nuclear para fins bélicos", disse, após participar da posse do ministro Edson Vidigal na Presidência do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Segundo o diário americano, o governo brasileiro se recusou a receber inspeções da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), o que abriria um "perigoso precedente" para outros países. A manchete do jornal é: "Brasil esconde instalação nuclear".
O diário afirma que, segundo o governo brasileiro, as instalações em Resende produzirão urânio enriquecido para a geração de energia elétrica e não o tipo mais puro do mineral, que pode ser usado em armas atômicas. No entanto, continua o "Post", o Brasil se recusa a receber os inspetores, argumentando proteção a informações privadas.
Sarney critica reportagem do "Washington Post"
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou hoje que o Brasil não pode aceitar as acusações de que estaria escondendo instalações nucleares. O jornal americano "Washington Post" publicou ontem reportagem afirmando que o Brasil proibiu inspeção da ONU em instalação de enriquecimento de urânio na cidade de Resende (a 161 km do Rio).
Sarney disse que o país integra todos os acordos internacionais para a não proliferação de armas nucleares.
"Não podemos aceitar o nosso nivelamento com a Coréia do Norte e com o Irã, que absolutamente têm a tradição de não aceitar as regras internacionais de controle da energia nuclear. O Brasil não. A nossa posição é muito clara e muito efetiva contra a utilização da energia nuclear para fins bélicos", disse, após participar da posse do ministro Edson Vidigal na Presidência do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Segundo o diário americano, o governo brasileiro se recusou a receber inspeções da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), o que abriria um "perigoso precedente" para outros países. A manchete do jornal é: "Brasil esconde instalação nuclear".
O diário afirma que, segundo o governo brasileiro, as instalações em Resende produzirão urânio enriquecido para a geração de energia elétrica e não o tipo mais puro do mineral, que pode ser usado em armas atômicas. No entanto, continua o "Post", o Brasil se recusa a receber os inspetores, argumentando proteção a informações privadas.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice