Publicidade
Publicidade
12/04/2004
-
16h15
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
Principal defensor da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela --que modifica a reforma da Previdência aprovada em dezembro do ano passado--, o vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT-RS), cobrou hoje da Câmara mais pressa para votá-la.
Paim disse considerar "injustificável" uma eventual aprovação antes da PEC paralela da proposta que permite a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
"Não tem sentido uma emenda da reeleição dos presidentes das duas Casas em tempo recorde e não aprovar uma questão que interessa a 6 milhões de trabalhadores", afirmou.
Em discurso, Paim chegou a dizer que não se sentirá à vontade para manter seu apoio ao governo, caso a PEC paralela não seja aprovada, descumprindo acordo que ele anunciou no plenário no ano passado.
Farpas
O vice-presidente do Senado reagiu com calma às declarações do líder do PT na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), de que desconhecia os termos do acordo. Mas alfinetou seu colega de partido ao convidá-lo para ir ao Senado se interar da negociação.
"O acordo firmado com a PEC paralela não foi só com o Paulo Paim. Foi com o Tião Viana [AC], que era o líder do PT, foi com o Aloizio Mercadante [PT-SP, líder do governo], foi com o ministro hoje da Previdência, Amir Lando [na época senador pelo PMDB-RO], foi com o ministro José Dirceu [Casa Civil], com o ministro Ricardo Berzoini [Trabalho, então titular da Previdência], com o presidente Lula", disse Paim.
"No momento em que o líder na Câmara diz que não conhece esse acordo, é uma boa oportunidade para ele vir ao Senado e a gente mostra inclusive as notas taquigráficas do acordo."
Após as afirmações de Chinaglia, o senador conversou com Dirceu por telefone, que teria reafirmado a disposição do governo em votar a PEC paralela. O principal ponto do acordo --que prevê a manutenção do texto votado no Senado-- é a flexibilização das regras de transição, que beneficiará quem começou a trabalhar muito cedo.
Paim cobra da Câmara cumprimento de acordo sobre PEC paralela
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Principal defensor da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela --que modifica a reforma da Previdência aprovada em dezembro do ano passado--, o vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT-RS), cobrou hoje da Câmara mais pressa para votá-la.
Paim disse considerar "injustificável" uma eventual aprovação antes da PEC paralela da proposta que permite a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
"Não tem sentido uma emenda da reeleição dos presidentes das duas Casas em tempo recorde e não aprovar uma questão que interessa a 6 milhões de trabalhadores", afirmou.
Em discurso, Paim chegou a dizer que não se sentirá à vontade para manter seu apoio ao governo, caso a PEC paralela não seja aprovada, descumprindo acordo que ele anunciou no plenário no ano passado.
Farpas
O vice-presidente do Senado reagiu com calma às declarações do líder do PT na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), de que desconhecia os termos do acordo. Mas alfinetou seu colega de partido ao convidá-lo para ir ao Senado se interar da negociação.
"O acordo firmado com a PEC paralela não foi só com o Paulo Paim. Foi com o Tião Viana [AC], que era o líder do PT, foi com o Aloizio Mercadante [PT-SP, líder do governo], foi com o ministro hoje da Previdência, Amir Lando [na época senador pelo PMDB-RO], foi com o ministro José Dirceu [Casa Civil], com o ministro Ricardo Berzoini [Trabalho, então titular da Previdência], com o presidente Lula", disse Paim.
"No momento em que o líder na Câmara diz que não conhece esse acordo, é uma boa oportunidade para ele vir ao Senado e a gente mostra inclusive as notas taquigráficas do acordo."
Após as afirmações de Chinaglia, o senador conversou com Dirceu por telefone, que teria reafirmado a disposição do governo em votar a PEC paralela. O principal ponto do acordo --que prevê a manutenção do texto votado no Senado-- é a flexibilização das regras de transição, que beneficiará quem começou a trabalhar muito cedo.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice