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13/04/2004
-
11h03
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
da Folha Online, enviado especial ao Rio
O ex-assessor do Palácio do Planalto Waldomiro Diniz afirmou hoje ao iniciar seu depoimento na CPI da Loterj (Loterias do Rio) da Assembléia Legislativa do Estado estar envergonhado e de alma quebrada. À tarde, ele prestará novo depoimento ao Ministério Público.
"Quero dizer que o homem que aqui comparece é uma pessoa envergonhada, com a alma quebrada, mas quero afirmar que não tenho medo de ser investigado."
Sem citar nominalmente o ministro da Casa Civil, José Dirceu, nem o PT, o ex-assessor do Planalto pediu desculpas às pessoas com quem conviveu durante 23 anos pelo constrangimento causado. "Quero poder olhar para os olhos dos meus filhos, dos meus pais e das pessoas que confiaram em mim, que me deram cargos de confiança e que estão sendo acusadas injustamente de terem sido beneficiárias do meus atos."
Waldomiro disse que não viu a íntegra da fita na qual é flagrado cobrando propina do empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, mas que ela foi premeditada para prejudicá-lo e o fez "refém de uma engenharia criminosa". Afirmou que Cachoeira é inescrupuloso e só queria ganhar dinheiro.
Afirmou ainda que "cometeu um pecado ao tentar ajudar um amigo", referindo-se ao seu ex-assessor na Loterj Armando Dile --que depois passou a trabalhar para Cachoeira e morreu em 21 de dezembro de 2002.
Ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Waldomiro foi exonerado do cargo após a divulgação de uma fita em que aparece negociando propina. A divulgação da fita foi o estopim para a maior crise do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O depoimento de Waldomiro aos deputados fluminenses estava inicialmente agendado para a última terça-feira (6), mas foi adiado a pedido da defesa. A CPI investiga supostas fraudes no período que Waldomiro presidiu a Loterj.
Em depoimento, Waldomiro pede desculpas e diz estar envergonhado
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da Folha Online, enviado especial ao Rio
O ex-assessor do Palácio do Planalto Waldomiro Diniz afirmou hoje ao iniciar seu depoimento na CPI da Loterj (Loterias do Rio) da Assembléia Legislativa do Estado estar envergonhado e de alma quebrada. À tarde, ele prestará novo depoimento ao Ministério Público.
"Quero dizer que o homem que aqui comparece é uma pessoa envergonhada, com a alma quebrada, mas quero afirmar que não tenho medo de ser investigado."
Sem citar nominalmente o ministro da Casa Civil, José Dirceu, nem o PT, o ex-assessor do Planalto pediu desculpas às pessoas com quem conviveu durante 23 anos pelo constrangimento causado. "Quero poder olhar para os olhos dos meus filhos, dos meus pais e das pessoas que confiaram em mim, que me deram cargos de confiança e que estão sendo acusadas injustamente de terem sido beneficiárias do meus atos."
Waldomiro disse que não viu a íntegra da fita na qual é flagrado cobrando propina do empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, mas que ela foi premeditada para prejudicá-lo e o fez "refém de uma engenharia criminosa". Afirmou que Cachoeira é inescrupuloso e só queria ganhar dinheiro.
Afirmou ainda que "cometeu um pecado ao tentar ajudar um amigo", referindo-se ao seu ex-assessor na Loterj Armando Dile --que depois passou a trabalhar para Cachoeira e morreu em 21 de dezembro de 2002.
Ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Waldomiro foi exonerado do cargo após a divulgação de uma fita em que aparece negociando propina. A divulgação da fita foi o estopim para a maior crise do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O depoimento de Waldomiro aos deputados fluminenses estava inicialmente agendado para a última terça-feira (6), mas foi adiado a pedido da defesa. A CPI investiga supostas fraudes no período que Waldomiro presidiu a Loterj.
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