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14/04/2004
-
22h45
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Em uma rua arborizada e sem calçamento de Itapuã (orla de Salvador), dentro de um galpão, 14 índios de três Estados (Bahia, Alagoas e Pernambuco) iniciaram hoje a última etapa para o lançamento do portal (www.indiosonline.org.br), que vai gerar as notícias a partir das aldeias. Hoje à noite, pela primeira vez, o portal começou a funcionar em caráter experimental.
"O lançamento oficial vai acontecer na próxima segunda-feira, dia reservado às comemorações indígenas", disse Luís Henrique Moreira, 38, responsável pelo desenvolvimento do site.
Segundo Moreira, os sites indígenas brasileiros normalmente são atualizados por entidades. "Agora, os índios serão os redatores. Vamos apenas corrigir eventuais erros de português."
"Em todo o país, existem menos de cinco aldeias que têm computadores. O que vamos fazer é uma coisa totalmente diferente. Vamos doar sete computadores para que os índios possam redigir as suas notícias, cobrar as suas reivindicações", disse o argentino Sebastian Gerlic, 34, presidente da Thydêwá, organização não-governamental responsável pelo projeto.
De acordo com Gerlic, as sete etnias que encaminharam representantes para Salvador --tupinambá, kiriri, pataxó hã-hã-hãe, tumbalalá, kariri-xocó, xucurú-kariri e pankararu-- têm cerca de 25 mil índios.
De acordo com Sebastian Gerlic, o projeto está orçado em R$ 150 mil. Uma rede de estabelecimentos comerciais e um programa de incentivo cultural do governo baiano financiaram os computadores, os equipamentos fotográficos, as antenas e a instalação do portal indígena.
Índios têm aula de informática para lançar portal
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da Agência Folha, em Salvador
Em uma rua arborizada e sem calçamento de Itapuã (orla de Salvador), dentro de um galpão, 14 índios de três Estados (Bahia, Alagoas e Pernambuco) iniciaram hoje a última etapa para o lançamento do portal (www.indiosonline.org.br), que vai gerar as notícias a partir das aldeias. Hoje à noite, pela primeira vez, o portal começou a funcionar em caráter experimental.
"O lançamento oficial vai acontecer na próxima segunda-feira, dia reservado às comemorações indígenas", disse Luís Henrique Moreira, 38, responsável pelo desenvolvimento do site.
Segundo Moreira, os sites indígenas brasileiros normalmente são atualizados por entidades. "Agora, os índios serão os redatores. Vamos apenas corrigir eventuais erros de português."
"Em todo o país, existem menos de cinco aldeias que têm computadores. O que vamos fazer é uma coisa totalmente diferente. Vamos doar sete computadores para que os índios possam redigir as suas notícias, cobrar as suas reivindicações", disse o argentino Sebastian Gerlic, 34, presidente da Thydêwá, organização não-governamental responsável pelo projeto.
De acordo com Gerlic, as sete etnias que encaminharam representantes para Salvador --tupinambá, kiriri, pataxó hã-hã-hãe, tumbalalá, kariri-xocó, xucurú-kariri e pankararu-- têm cerca de 25 mil índios.
De acordo com Sebastian Gerlic, o projeto está orçado em R$ 150 mil. Uma rede de estabelecimentos comerciais e um programa de incentivo cultural do governo baiano financiaram os computadores, os equipamentos fotográficos, as antenas e a instalação do portal indígena.
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