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14/04/2004
-
21h55
EDUARDO DE OLIVEIRA
JOSÉ EDUARDO RONDON
DAYANNE MIKEVIS
da Agência Folha
Às vésperas do aniversário de oito anos do massacre de Eldorado do Carajás, lideranças do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) vêm intensificando a programação de marchas em lembrança do ocorrido.
No dia 17 de abril de 1996, 19 sem-terra morreram em confronto com a Polícia Militar do Pará, numa operação para a desobstrução da rodovia PA-150. Nenhum dos policiais que participaram da ação foi condenado até hoje pelas mortes.
Na Bahia, ao menos três marchas estão programadas para ocorrer entre hoje e sexta-feira. As manifestações marcarão também a entrega a autoridades de pautas de reivindicações de acampados e assentados --entre as principais, a agilização nos processos de vistoria e desapropriação de áreas para a reforma agrária, a liberação de créditos e o provimento de assistência técnica a assentados.
No Pará, será dado início amanhã a uma marcha que vai percorrer cerca de 50 km de Santa Isabel do Pará a Belém. O MST estima que 2.500 pessoas participarão da caminhada, que tomará uma parte da rodovia BR-316.
Outra frente partiu na segunda-feira de Marabá com destino à curva do "S", na zona rural de Eldorado do Carajás, palco das mortes em abril de 1996. A estimativa é que os sem-terra cheguem ao destino no sábado.
No trajeto, uma parte dos manifestantes interditou hoje por duas horas o trânsito na Transamazônica (BR-230), na altura de São Domingos do Araguaia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, nenhum conflito foi registrado.
Outras marchas ontem seguiam seus trajetos em Alagoas, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Manifestações do mesmo tipo deflagradas na "jornada de luta" já haviam sido registradas em São Paulo, na região do Pontal do Paranapanema, e no Paraná.
MST intensifica marchas em lembrança do massacre de Eldorado do Carajás
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JOSÉ EDUARDO RONDON
DAYANNE MIKEVIS
da Agência Folha
Às vésperas do aniversário de oito anos do massacre de Eldorado do Carajás, lideranças do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) vêm intensificando a programação de marchas em lembrança do ocorrido.
No dia 17 de abril de 1996, 19 sem-terra morreram em confronto com a Polícia Militar do Pará, numa operação para a desobstrução da rodovia PA-150. Nenhum dos policiais que participaram da ação foi condenado até hoje pelas mortes.
Na Bahia, ao menos três marchas estão programadas para ocorrer entre hoje e sexta-feira. As manifestações marcarão também a entrega a autoridades de pautas de reivindicações de acampados e assentados --entre as principais, a agilização nos processos de vistoria e desapropriação de áreas para a reforma agrária, a liberação de créditos e o provimento de assistência técnica a assentados.
No Pará, será dado início amanhã a uma marcha que vai percorrer cerca de 50 km de Santa Isabel do Pará a Belém. O MST estima que 2.500 pessoas participarão da caminhada, que tomará uma parte da rodovia BR-316.
Outra frente partiu na segunda-feira de Marabá com destino à curva do "S", na zona rural de Eldorado do Carajás, palco das mortes em abril de 1996. A estimativa é que os sem-terra cheguem ao destino no sábado.
No trajeto, uma parte dos manifestantes interditou hoje por duas horas o trânsito na Transamazônica (BR-230), na altura de São Domingos do Araguaia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, nenhum conflito foi registrado.
Outras marchas ontem seguiam seus trajetos em Alagoas, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Manifestações do mesmo tipo deflagradas na "jornada de luta" já haviam sido registradas em São Paulo, na região do Pontal do Paranapanema, e no Paraná.
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