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18/04/2004
-
18h32
da Folha Online
O governador de Rondônia, Ivo Cassol (PSDB), chegou por volta das 17h deste domingo a Espigão do Oeste, cidade próxima à reserva Roosevelt, onde já foi confirmada a morte de 29 garimpeiros por índios cinta-larga. Ele fez duras críticas à atuação da Funai (Fundação Nacional do Índio) no episódio.
"Se o pessoal da Funai na reserva tivesse liberado a entrada das polícias, militar e federal, na reserva, na quinta-feira da Semana Santa, não teriam ocorrido outras mortes", afirmou Cassol. Ele firmou que, além dos três corpos encontrados na região há uma semana e dos cerca de 26 localizados (porém ainda não resgatados) na última sexta-feira, restam ainda 35 garimpeiros desaparecidos.
"Houve um primeiro conflito no início da semana santa que levou à morte de uns 15 garimpeiros. Os outros foram amarrado em árvores, capados, torturado e queimado durante dias", afirma o governador.
Cassol criticou também a postura do presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, que disse que os índios agiram em defesa de suas terras. "Imagine se todo proprietário que tivesse terras invadidas pelo MST fizesse como os índios", afirmou.
Em entrevista à Agência Brasil, Cassol disse não ter críticas à ação do Ministério da Justiça e da Polícia Federal, mas afirmou que, nesta semana, irá solicitar uma série de investigações para o governo federal. "Quero que sejam investigadas as denúncias de que os garimpeiros estavam lá contratados pelos próprios índios e de que o confronto teria ocorrido na hora da partilha do diamante", contou o governador.
Cassol afirmou também que pretende sugerir a presença do Exército na região e a legalização da exploração do diamante na reserva Roosevelt. "É a maior jazida do mundo", diz. "Não podemos entregá-las a empresas mineradoras. A agência deve ficar responsável pela compra dessa riqueza."
Com Agência Brasil
Governador de Rondônia diz que Funai podia ter evitado mortes
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O governador de Rondônia, Ivo Cassol (PSDB), chegou por volta das 17h deste domingo a Espigão do Oeste, cidade próxima à reserva Roosevelt, onde já foi confirmada a morte de 29 garimpeiros por índios cinta-larga. Ele fez duras críticas à atuação da Funai (Fundação Nacional do Índio) no episódio.
"Se o pessoal da Funai na reserva tivesse liberado a entrada das polícias, militar e federal, na reserva, na quinta-feira da Semana Santa, não teriam ocorrido outras mortes", afirmou Cassol. Ele firmou que, além dos três corpos encontrados na região há uma semana e dos cerca de 26 localizados (porém ainda não resgatados) na última sexta-feira, restam ainda 35 garimpeiros desaparecidos.
"Houve um primeiro conflito no início da semana santa que levou à morte de uns 15 garimpeiros. Os outros foram amarrado em árvores, capados, torturado e queimado durante dias", afirma o governador.
Cassol criticou também a postura do presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, que disse que os índios agiram em defesa de suas terras. "Imagine se todo proprietário que tivesse terras invadidas pelo MST fizesse como os índios", afirmou.
Em entrevista à Agência Brasil, Cassol disse não ter críticas à ação do Ministério da Justiça e da Polícia Federal, mas afirmou que, nesta semana, irá solicitar uma série de investigações para o governo federal. "Quero que sejam investigadas as denúncias de que os garimpeiros estavam lá contratados pelos próprios índios e de que o confronto teria ocorrido na hora da partilha do diamante", contou o governador.
Cassol afirmou também que pretende sugerir a presença do Exército na região e a legalização da exploração do diamante na reserva Roosevelt. "É a maior jazida do mundo", diz. "Não podemos entregá-las a empresas mineradoras. A agência deve ficar responsável pela compra dessa riqueza."
Com Agência Brasil
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