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19/04/2004
-
19h46
JAIRO MARQUES
da Agência Folha, em Boa Vista
O PT protelou mais uma vez a decisão sobre a permanência do governador de Roraima, Flamarion Portela, na sigla. Ontem, as assessorias da presidência petista e do governo negaram que Portela havia se desfiliado da legenda.
No STJ (Superior Tribunal de Justiça), corre uma ação penal contra o governador, suspeito de ter conhecimento e de ter ampliado um esquema de desvio de dinheiro público no chamado "escândalo dos gafanhotos".
Devido à pressão que as investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal fizeram sobre o nome de Portela, em dezembro do ano passado, em acordo com o PT, o governador pediu licença de 90 dias, prazo que venceu em março, "em nome da transparência".
Ao contrário do que informou o presidente do PT, José Genoino, à Agência Folha, no mês passado, não houve resolução sobre a situação de Portela na reunião da Executiva Nacional do PT, no fim de semana, em São Paulo. O tema nem sequer entrou na pauta.
Ontem, Genoino não deu entrevista. A assessoria do presidente do PT disse que a situação de Portela continua como estava, ou seja, o governador segue licenciado, por tempo indeterminado. O Diretório Regional do PT em Roraima é favorável à manutenção de Portela em seus quadros.
Segundo as apurações de uma força-tarefa, o esquema dos gafanhotos, que consistia na utilização de funcionários fantasmas [os gafanhotos] para o desvio de recursos da folha de pagamentos do Estado que enriqueciam cerca de 30 autoridades roraimenses, desfalcou os cofres públicos em cerca de R$ 230 milhões.
Portela é acusado de ter ampliados os valores aplicados no golpe quando assumiu o governo no lugar de Neudo Campos (PP), tido pela Procuradoria da República como "mentor" do esquema, em abril de 2002. Ele nega as acusações e, segundo sua assessoria, só vai se pronunciar sobre as denúncias quando for chamado pela Justiça. Campos diz que vai provar sua inocência.
PT protela permanência de Flamarion Portela no partido
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da Agência Folha, em Boa Vista
O PT protelou mais uma vez a decisão sobre a permanência do governador de Roraima, Flamarion Portela, na sigla. Ontem, as assessorias da presidência petista e do governo negaram que Portela havia se desfiliado da legenda.
No STJ (Superior Tribunal de Justiça), corre uma ação penal contra o governador, suspeito de ter conhecimento e de ter ampliado um esquema de desvio de dinheiro público no chamado "escândalo dos gafanhotos".
Devido à pressão que as investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal fizeram sobre o nome de Portela, em dezembro do ano passado, em acordo com o PT, o governador pediu licença de 90 dias, prazo que venceu em março, "em nome da transparência".
Ao contrário do que informou o presidente do PT, José Genoino, à Agência Folha, no mês passado, não houve resolução sobre a situação de Portela na reunião da Executiva Nacional do PT, no fim de semana, em São Paulo. O tema nem sequer entrou na pauta.
Ontem, Genoino não deu entrevista. A assessoria do presidente do PT disse que a situação de Portela continua como estava, ou seja, o governador segue licenciado, por tempo indeterminado. O Diretório Regional do PT em Roraima é favorável à manutenção de Portela em seus quadros.
Segundo as apurações de uma força-tarefa, o esquema dos gafanhotos, que consistia na utilização de funcionários fantasmas [os gafanhotos] para o desvio de recursos da folha de pagamentos do Estado que enriqueciam cerca de 30 autoridades roraimenses, desfalcou os cofres públicos em cerca de R$ 230 milhões.
Portela é acusado de ter ampliados os valores aplicados no golpe quando assumiu o governo no lugar de Neudo Campos (PP), tido pela Procuradoria da República como "mentor" do esquema, em abril de 2002. Ele nega as acusações e, segundo sua assessoria, só vai se pronunciar sobre as denúncias quando for chamado pela Justiça. Campos diz que vai provar sua inocência.
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