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10/09/2000 - 13h12

Ministerio da Defesa já investiu R$ 250 milhões

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da Folha de S.Paulo

O Ministério da Defesa investiu entre janeiro e agosto R$ 250 milhões. O valor é quase equivalente à soma dos investimentos feitos em 12 setores de importância social: saúde, segurança pública, assistência social, previdência social, trabalho, educação, cultura, direitos da cidadania, habitação, urbanismo, saneamento e reforma agrária.

O valor investido na defesa só é superado pelos investimentos em transportes, que somavam até o final de agosto R$ 414 milhões.

Mesmo assim, o investimento em defesa está abaixo do previsto, só tendo atingido até agosto 19,34% do total para este ano.

Na proposta de Orçamento do governo para 2000, a função de defesa nacional tem o terceiro maior montante, que supera R$ 1,2 bilhão, logo acima do previsto para educação. Apenas as previsões de investimentos para saúde e transportes são maiores.

Sivam

Metade do dinheiro investido pelo Ministério da Defesa teve um único destino: o projeto Sivam, de defesa da Amazônia, que já recebeu R$ 124 milhões este ano, o que equivale a 70,5% do que está previsto no Orçamento de 2000.

O projeto Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) prevê gastos de mais de US$ 5 bilhões em equipamentos para monitoramento da região, incluindo o espaço aéreo. As obras começaram em janeiro de 1997 e devem estar concluídas no final de 2002. Até agora, já foram consumidos mais de US$ 3 bilhões.

O projeto gerou polêmica do início do governo Fernando Henrique Cardoso, quando o Ministério da Defesa foi acusado de ter favorecido a empresa norte-americana Raytheon no processo de licitação para as obras e a compra de equipamentos.

Neste ano, o Sivam já consumiu R$ 63,7 milhões em obras de infra-estrutura, R$ 30 milhões em compra de aeronaves e outros R$ 30 milhões na instalação de equipamentos.

O Ministério da Defesa investiu ainda mais de R$ 18 milhões no reaparelhamento e na compra de equipamentos para as três Forças, com destaque para a Aeronáutica, que gastou R$ 8,3 milhões na compra de aeronaves.

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