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11/09/2000
-
05h34
da Agência Folha
Na Cadeia Pública Federal de Rio Branco, o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal (expulso do PFL) continua de olho na política mesmo após a passagem da CPI do Narcotráfico pelo Acre.
Nas eleições, sem poder contar com os irmãos Pedro e Sete Pascoal e com o primo Amaraldo, também presos, a solução encontrada foi indicar a irmã Suzy Pascoal Nogueira (PPB) como candidata a vereadora em Rio Branco.
Preso há 11 meses, Hildebrando cumpre pena de dez anos por tráfico internacional de drogas, seis anos e meio por sonegação fiscal e 14 anos por corrupção eleitoral.
Por isso, o principal cabo eleitoral de Suzy passou a ser o irmão e deputado estadual Cosmoty Pascoal (PPB-AC). Ele participa ativamente da campanha, com discursos e carreatas pela cidade.
Suzy Pascoal é médica e nunca concorreu a cargo público. Hoje, é a esperança para reafirmar a família na política acreana após a prisão dos irmãos por denúncias de corrupção e homicídios.
O trunfo de Suzy para chegar à Câmara é a estrutura financeira da família. O respaldo da campanha é feito por Cosmoty.
Para Efrain Mendoza, promotor de Justiça de Senador Guiomard (base eleitoral dos Pascoal, a 25 km de Rio Branco), Suzy pode aproveitar a influência da família no Estado para conseguir o cargo de vereadora em Rio Branco.
Ela se prepara para rebater as acusações que mancharam a imagem da família nos últimos dois anos. Dentre elas, as denúncias de que o grupo de Hildebrando teria planejado, em 92, a morte do então governador do Acre, Edmundo Pinto, e "convidado" alguém, em 98, para matar o atual governador, Jorge Viana (PT).
Para piorar a situação, testemunhas apontaram em depoimento à CPI do Narcotráfico uma ligação entre os Pascoal, o deputado Augusto Farias (PPB-AL) e Paulo César Farias, morto em 1996.
Os escândalos com a família atingiram o ápice em dezembro do ano passado. Hildegarde Pascoal, 19, filho de Hildebrando, foi preso e logo liberado após tentativa de homicídio contra um adolescente. Contra ele havia também flagrantes de porte ilegal de arma e direção sem habilitação.
A Agência Folha tentou falar com Suzy Pascoal Nogueira, mas ela, por meio de sua assessoria, disse que, por enquanto, não dá entrevistas.
O deputado estadual Cosmoty Pascoal não quis comentar a candidatura da irmã.
(ES)
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Irmã de Hildebrando busca vaga como vereadora
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Na Cadeia Pública Federal de Rio Branco, o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal (expulso do PFL) continua de olho na política mesmo após a passagem da CPI do Narcotráfico pelo Acre.
Nas eleições, sem poder contar com os irmãos Pedro e Sete Pascoal e com o primo Amaraldo, também presos, a solução encontrada foi indicar a irmã Suzy Pascoal Nogueira (PPB) como candidata a vereadora em Rio Branco.
Preso há 11 meses, Hildebrando cumpre pena de dez anos por tráfico internacional de drogas, seis anos e meio por sonegação fiscal e 14 anos por corrupção eleitoral.
Por isso, o principal cabo eleitoral de Suzy passou a ser o irmão e deputado estadual Cosmoty Pascoal (PPB-AC). Ele participa ativamente da campanha, com discursos e carreatas pela cidade.
Suzy Pascoal é médica e nunca concorreu a cargo público. Hoje, é a esperança para reafirmar a família na política acreana após a prisão dos irmãos por denúncias de corrupção e homicídios.
O trunfo de Suzy para chegar à Câmara é a estrutura financeira da família. O respaldo da campanha é feito por Cosmoty.
Para Efrain Mendoza, promotor de Justiça de Senador Guiomard (base eleitoral dos Pascoal, a 25 km de Rio Branco), Suzy pode aproveitar a influência da família no Estado para conseguir o cargo de vereadora em Rio Branco.
Ela se prepara para rebater as acusações que mancharam a imagem da família nos últimos dois anos. Dentre elas, as denúncias de que o grupo de Hildebrando teria planejado, em 92, a morte do então governador do Acre, Edmundo Pinto, e "convidado" alguém, em 98, para matar o atual governador, Jorge Viana (PT).
Para piorar a situação, testemunhas apontaram em depoimento à CPI do Narcotráfico uma ligação entre os Pascoal, o deputado Augusto Farias (PPB-AL) e Paulo César Farias, morto em 1996.
Os escândalos com a família atingiram o ápice em dezembro do ano passado. Hildegarde Pascoal, 19, filho de Hildebrando, foi preso e logo liberado após tentativa de homicídio contra um adolescente. Contra ele havia também flagrantes de porte ilegal de arma e direção sem habilitação.
A Agência Folha tentou falar com Suzy Pascoal Nogueira, mas ela, por meio de sua assessoria, disse que, por enquanto, não dá entrevistas.
O deputado estadual Cosmoty Pascoal não quis comentar a candidatura da irmã.
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