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06/05/2004
-
07h15
da Folha de S.Paulo
A ex-primeira-dama de São Paulo Nicéa Camargo foi condenada a seis meses de detenção e multa de um salário mínimo por caluniar o empresário Jorge Yunes. A pena, aplicada pela 9ª Câmara do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo, foi substituída pelo pagamento de dez dias-multa --R$ 120.
Nicéa disse ontem que irá recorrer da decisão. "Tenho certeza que será revertida", afirmou a ex-mulher de Celso Pitta, prefeito de São Paulo entre 1997 e 2000.
A ex-primeira dama foi acionada na Justiça por Yunes por causa de uma entrevista ao programa "Show Business", de João Dória Jr., na Rede TV!, na qual disse suspeitar que o empresário era o autor das ameaças que, de acordo com ela, estava recebendo.
O juiz-relator Francisco Vicente Rossi afirmou no processo que Nicéa "teve a intenção inequívoca de atingir a honra alheia".
Yunes, tesoureiro da campanha de Pitta em 1996, havia processado a ex-primeira-dama anteriormente, por danos morais, mas ela conseguiu reformar a decisão de primeira instância. "Estou tranqüila e acredito que vou conseguir derrubar essa sentença", disse.
O ex-prefeito volta hoje a prestar depoimento. Nicéa o acusa de ter contas no exterior. Dessa vez, Pitta deverá depor no Ministério Público Estadual.
Na terça-feira, o ex-prefeito foi ouvido pela CPI do Banestado, no Congresso Nacional. Ele obteve da Justiça o direito de só responder o que quisesse.
Por causa disso, Pitta e o presidente da CPI, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), discutiram, e o parlamentar lhe deu voz de prisão. Depois de prestar esclarecimentos à Polícia Federal, o ex-prefeito foi liberado. Pitta disse que se sentiu "ofendido e humilhado".
Nicéa é condenada por caluniar empresário
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A ex-primeira-dama de São Paulo Nicéa Camargo foi condenada a seis meses de detenção e multa de um salário mínimo por caluniar o empresário Jorge Yunes. A pena, aplicada pela 9ª Câmara do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo, foi substituída pelo pagamento de dez dias-multa --R$ 120.
Nicéa disse ontem que irá recorrer da decisão. "Tenho certeza que será revertida", afirmou a ex-mulher de Celso Pitta, prefeito de São Paulo entre 1997 e 2000.
A ex-primeira dama foi acionada na Justiça por Yunes por causa de uma entrevista ao programa "Show Business", de João Dória Jr., na Rede TV!, na qual disse suspeitar que o empresário era o autor das ameaças que, de acordo com ela, estava recebendo.
O juiz-relator Francisco Vicente Rossi afirmou no processo que Nicéa "teve a intenção inequívoca de atingir a honra alheia".
Yunes, tesoureiro da campanha de Pitta em 1996, havia processado a ex-primeira-dama anteriormente, por danos morais, mas ela conseguiu reformar a decisão de primeira instância. "Estou tranqüila e acredito que vou conseguir derrubar essa sentença", disse.
O ex-prefeito volta hoje a prestar depoimento. Nicéa o acusa de ter contas no exterior. Dessa vez, Pitta deverá depor no Ministério Público Estadual.
Na terça-feira, o ex-prefeito foi ouvido pela CPI do Banestado, no Congresso Nacional. Ele obteve da Justiça o direito de só responder o que quisesse.
Por causa disso, Pitta e o presidente da CPI, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), discutiram, e o parlamentar lhe deu voz de prisão. Depois de prestar esclarecimentos à Polícia Federal, o ex-prefeito foi liberado. Pitta disse que se sentiu "ofendido e humilhado".
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