Publicidade
Publicidade
07/05/2004
-
08h17
CHICO DE GOIS
da Folha de S.Paulo
O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta depôs ontem no Ministério Público Estadual, mas não falou sobre a existência de contas no exterior. Segundo os promotores Sérgio Turra Sobrane e Silvio Marques, que o ouviram, acompanhados do promotor Saad Mazloum, Pitta negou, de maneira genérica, que tivesse praticado alguma irregularidade quando foi secretário municipal das Finanças (1993-96) e prefeito (1997-2000).
A Folha revelou, nesta semana, que documentos enviados pelos promotores à CPI do Banestado, no Congresso, mostram que US$ 930 mil depositados numa conta na Suíça que tinha Pitta como beneficiário foram transferidos para um banco em Guernsey (paraíso fiscal do canal da Mancha) e, de lá, repassados para outro banco em Vaduz, capital de Liechtenstein.
"Ao contrário do que, talvez, a maioria das pessoas esperasse, eu não fiquei em silêncio [no depoimento]", afirmou Pitta. "Fiz declarações, só que não vou adiantar à imprensa porque são de propriedade do Ministério Público."
Na terça-feira, na CPI do Banestado, o ex-prefeito valeu-se do direito ao silêncio e não respondeu às questões. Após um bate-boca com o presidente da comissão, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), foi detido por desacato, mas liberado em seguida.
Os promotores afirmaram que Pitta não falou sobre contas no exterior. "Ele não quis responder enquanto os advogados não analisarem os documentos", disse Silvio Marques. Segundo os promotores, as declarações de Pitta encerram a fase de depoimentos. "Temos grande quantidade de provas, e era importante ouvi-lo para que se defendesse das graves acusações", afirmou Marques.
Em novo depoimento, Pitta não fala de contas
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta depôs ontem no Ministério Público Estadual, mas não falou sobre a existência de contas no exterior. Segundo os promotores Sérgio Turra Sobrane e Silvio Marques, que o ouviram, acompanhados do promotor Saad Mazloum, Pitta negou, de maneira genérica, que tivesse praticado alguma irregularidade quando foi secretário municipal das Finanças (1993-96) e prefeito (1997-2000).
A Folha revelou, nesta semana, que documentos enviados pelos promotores à CPI do Banestado, no Congresso, mostram que US$ 930 mil depositados numa conta na Suíça que tinha Pitta como beneficiário foram transferidos para um banco em Guernsey (paraíso fiscal do canal da Mancha) e, de lá, repassados para outro banco em Vaduz, capital de Liechtenstein.
"Ao contrário do que, talvez, a maioria das pessoas esperasse, eu não fiquei em silêncio [no depoimento]", afirmou Pitta. "Fiz declarações, só que não vou adiantar à imprensa porque são de propriedade do Ministério Público."
Na terça-feira, na CPI do Banestado, o ex-prefeito valeu-se do direito ao silêncio e não respondeu às questões. Após um bate-boca com o presidente da comissão, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), foi detido por desacato, mas liberado em seguida.
Os promotores afirmaram que Pitta não falou sobre contas no exterior. "Ele não quis responder enquanto os advogados não analisarem os documentos", disse Silvio Marques. Segundo os promotores, as declarações de Pitta encerram a fase de depoimentos. "Temos grande quantidade de provas, e era importante ouvi-lo para que se defendesse das graves acusações", afirmou Marques.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice